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11.2.14

Mais Noronha por menos!

:: Com informações da assessoria da Setur-PE ::

Noronha é um paraíso! Fui lá só uma vezinha, quando tinha 12 anos - faz teeeempo - e nunca me esqueci daquele lugar lindo! Mas a gente sabe que, apesar de fazer parte do nosso Estado, conhecer nosso vizinho não é assim tão baratchenho. Uma boa oportunidade pra você que quer economizar é ir à ilha entre março e junho, período que o Governo de Pernambuco está com a campanha Mais Noronha!

É o seguinte: nesse período considerado de baixa estação (que vai de 10 de março a 10 de junho), várias pousadas, restaurantes e empresas de serviços diversos pro turista vão oferecer descontos de até 30%! Gostou, né?! Lá no site da administração da ilha tem uma lista com todos os estabelecimentos que aderiram à iniciativa. Vê aqui!

Eu confesso que fiquei loooouca ao saber disso. Vou ali contar minhas economias para ver se consigo visitar o paraíso gastando menos. Vou até colocar uma foto aqui para ajudar na mentalização...

Imagem :: Internet


3.2.14

Na Venda tem sabor de Pernambuco

Desde de antes de o Na Venda abrir eu me prometia ir lá. Passava sempre pela frente, já que fica na Rua Amélia, pertinho de casa, e pensava: "eita, preciso vir aqui quando abrir". Já faz alguns meses que abriu e eu ainda de fuleira comigo mesma. Até que sexta-feira, pra terminar janeiro, finalmente fui conhecer o lugar.

O ambiente já agrada de cara! O lugar é pequenininho, colorido, aconchegante. E já na vitrine se vê alguns dos produtos mais famosos do nosso delicioso interior do estado, como os chocolates que eu ADORO da Sete Colinas, de Garanhuns.

Sentamos numa mesinha do lado de fora, na calçada, e começamos a explorar o cardápio. A cada linha, uma delícia se apresentava, nos fazendo coçar a cabeça na dúvida do que pedir. Depois de muito escolher, decidimos dar preferência ao doce e comer, de entradinha, só uma porçãozinha de pão de queijo (R$ 3,50 com cinco unidades).

A ideia do Na Venda é fazer o cliente se sentir em casa e o transportar para a casa da avó, para o aconchego do lar ou trazer alguma memória afetiva. Comigo funcionou e muito! Já falei aqui no blog que um dos sabores da minha infância é o gosto da Acerolândia, de Paudalho. Quando vi que no cardápio tinha uma sobremesa feita com o sorvete de lá, enlouqueci e a dúvida do que pedir foi toda embora. A delícia em questão - que me deixou viciada e, neste momento, enquanto escrevo, me deixa salivando e doida pra ir lá na venda - recebeu o nome de Na Venda do Seu Conrado e é assim, oh: o danado do sorvete de acerola, fatias de pão de ló e chocolate derretido. Acho que o nome podia ser trocado por felicidade! (R$ 9,80)

Na Venda do Seu Conrado. Ô delícia!
18.9.13

Um rapel cheio de gritos na Lagoa Azul


Imagens: Vértice Aventura

Eu tenho em mim certo espírito aventureiro, embora me ache beeeem medrosa para algumas coisas. Essa vontade de fazer coisas radicais é muito por conta do meu pai, que desde sempre fez asa delta, pulou de paraquedas e sempre arranjava um motivo para liberar adrenalina. Aí como o pai é a figura heroi da gente, eu achava o máximo todas as suas histórias e acabei ficando com vontade de experimentar um bocado de coisa.

Semana passada surgiu uma pauta: rapel. Eu já tinha feito um rapel urbano uma vez (olha aqui) e tinha A-DO-RA-DO, embora tivesse tido muito, mas muuuuito medo. Fiquei feliz da vida com a notícia e, no último sábado, fomos simbora para a Lagoa Azul, em Jaboatão dos Guararapes.

A pedra onde é feito o rapel tem 50 metros de altura. Nada mal, hein?! Eu, mais uma vez, fiquei com aquele friozinho na barriga, principalmente quando subi e vi a cidade toda lá de cima. À medida que fui colocando os equipamentos o frio foi aumentando...


30.8.13

Um pulo na Tirolesa Calhetas

Calhetas é uma das praias mais lindas do nosso Estado e fica muito pertinho da capital. Em menos de uma hora se chega ao destino. Você pode pegar a BR 101 Sul ou ir por Candeias e pegar a ponte do paiva (prefiro este!). A praia por si só já merece uma visita, com calma para um banho delicioso e para fotografar as belezuras daquela região. Mas há pouco mais de três anos a gente ganhou mais um motivo para visitar aquelas bandas: a Tirolesa Calhetas.


25.6.13

O Arraial da Palha, em Olinda, é danado de bom!

São João para mim é sinônimo de interior. Adoro viajar, ir para lugares como Arcoverde, Caruaru, Serra Negra ou qualquer cidade onde sei que vou encontrar fogueira, fogos, palhoção enfeitado com bandeirinhas e balões, barraquinhas de comida típica e trio pé de serra. Em Recife isso é cada vez mais difícil. O Sítio da Trindade talvez seja o que mais se aproxima desse clima, mas é uma festa grande e já não é tão legal como antes, quando tinha parquinho com direito à MONGA e tudo mais (não estou considerando as festinhas de bairro, claro).

Esse ano não viajei. Gostamos da programação do Recife e resolvemos ficar por aqui mesmo. Mas, no sábado, o arrependimento bateu, pois o que eu queria era aquele climão de interior e não só ver shows legais. Cadê a quadrilha, cadê os vestidos bufantes de matuta? No Sítio não dava nem pra chegar perto do galpão das apresentações, de tão lotado. No Arsenal, no Recife Antigo, o palhoção não dava conta de tanta gente querendo um arrastapé.

Eis que tive, na noite de São João, a surpresa mais agradável e feliz. Fui conhecer o Arraial da Palha, na cidade histórica de Olinda, do qual um amigo tinha me falado. O clima dali ajuda um bocado, né?! Aquela coisa de gente nas portas de casa, conversando com os amigos, já cria uma atmosfera diferente da relação que a gente costuma encontrar na cidade grande. E é justamente por isso, por ser organizado por esse tipo de gente que gosta de uma festa, de uma conversa, que o São João foi tão bom.

A Rua da Palha em festa
Decoração
A Rua da Palha é paralela à Ladeira da Sé. A gente foi subindo e seguindo as pessoas que pareciam estar indo para o mesmo lugar. E lá chegamos! Logo que vi a festa, já adorei. Era bem o que eu procurava, um arraial autêntico. Quadrilhas, crianças soltando fogos, barraquinhas com churrasquinho, pamonha, milho, canjica e, claro, o forrozim para animar o povo.

Lá pelas tantas conheci Paulo Almeida, aliás, Seu Paulinho, um dos organizadores do arraial. Gente que só precisa de um dedinho de prosa para contar a vida, todo orgulhoso. Foi com o peito cheio de entusiasmo que ele me disse que, "há nove anos, quando teve o primeiro, era só vizinho e família. Mas todo ano vem mais gente. Você viu o jornal de hoje? Tem uma página todinha falando disso aqui".

Eu e Seu Paulinho, meu novo amigo

E tinha muita gente mesmo! Crianças e adultos, de Olinda, Recife, São Paulo e até do exterior. O palhoção ficou pequeno para quem quis dançar ao som de Paulo Pecado, que lançava seu CD. Mas aí o povo dava um jeito de se apertar e dançar agarradinho. Quem ficou impressionada com a quantidade de gente também foi Dona Catarina, esposa de Seu Paulinho, "índia maranhense" (como ele faz questão de dizer), que estava comprando seu queijo assado quando a conheci. Mas nem foi por intermédio do meu mais novo amigo. Conheci porque fui elogiar a unha dela, que estava toda personalizada para a ocasião. Aí já viu: assim como o marido, ela começou a conversar e só parou quando eu já sabia bastante da sua vida.

Palhoção lotado!

As unhas de Dona Catarina
A festa é todinha feita pela familia Almeida e alguns amigos. "Prefeitura num ajuda em nada, minha filha. A gente fez um 'bingozinho', no dia 15, para conseguir um dinheirinho. Aí cada um vem, traz um prêmio e a gente sorteia. É uma festa danada! Um vem e dá uma cerveja, outro vem e dá outra coisa. Esse ano eu dei uma torradeira". E eu ali atenta a cada palavra de Seu Paulinho, com um sorriso colorindo o rosto.

Saí do Arraial da Palha umas 3h, ainda com a festa bombando. Aliás, "só acaba lá pras cinco da manhã", como ele me disse. Fui embora satisfeita com minha noite de São João, com os pés cansados do arrastapé, o bucho cheio de espetinho e com o telefone de um novo amigo anotado na agenda.

Vai lá?
Arraial da Palha
Noite de São João, dia 23 de junho
A partir das 19h
Rua da Palha, Olinda
12.3.13

Pernambuco é só chegar!

Para comemorar o aniversário de Recife e Olinda, um vídeo da Empetur, que faz a gente lembrar o bom de viver por aqui e de estar perto de tantos passeios gostosos de Pernambuco.





Quer conhecer isso tudo de perto? É só chegar!
;)
5.7.11

As belezuras de Piranhas, no sertão de Alagoas

"É que nem Olinda, só que na beira do Rio São Francisco".



Essa foi a frase do meu namorado para descrever o município de Piranhas e acho que realmente é a melhor explicação para se ter uma ideia do que é o lugar - pelo menos para nós pernambucanos.
Piranhas é uma cidadezinha simpática, alegre, turística, organizada e linda do Sertão de Alagoas. E eu tive a oportunidade de ir por aquelas bandas e conhecer o lugar, mês passado.

As casinhas coloridas de Piranhas
A gente foi passar o São João em Águas Belas, a mais ou menos uma hora e meia de carro de lá. No sábado, resolvemos fazer um passeio e passamos o dia em Piranhas.

A ideia, claro, foi ótima, mas ao mesmo tempo angustiante, já que em um dia se conhece pouco e eu agora estou louca por um feriado para voltar lá. Sim, feriado prolongado, porque aqui de Recife para lá são cerca de 360 km, o que dá umas cinco horas de carro. Bom, como não tive muito tempo por lá, vou falar superficialmente do que pude conhecer.

Centro de Artesanato
A cidade é toda formada por casinhas coloridas, parece saída de uma lembrancinha talhada em tronco, dessas que se compra em viagem . Visitamos por lá o Centro de Artesanato - tem pouca coisa; algumas lojinhas que vendem acessórios feitos com o couro da tilápia; o Museu do Sertão, que conta um pouco sobre a história do cangaço e traz objetos daquela época; ainda fomos em uma exposição sobre antigas embarcações, onde são expostas maquetes de diversos tipos de barcos e navios que passaram pelo município. Para dar um toque especial ao passeio, tomamos um café na torre do relógio. Obrigatório subir lá para comer alguma coisa, apreciar a vista e tirar foto, claro.

Mas o que mais me emocionou foi o encontro com o Velho Chico. Não achei que fosse tão bonito. Sempre tive vontade de conhecer e vê-lo a partir de Piranhas foi especial. E para aumentar a minha angústia, o tempo veio atrapalhar e não deixou eu tomar o banho que estava desejando. Tô louca até agora por isso. Mas, ok, eu vou voltar lá e matar minha vontade. Só espero que não demore.

Café da Torre
Saímos de Piranhas para conhecer a Usina Hidrelétrica de Xingó, já na divisa com Sergipe! De lá, mais vistas lindas para o Rio São Francisco. Dá vontade de ir parando a cada cinco minutos para tirar foto! Fomos até um restaurante flutuante, de onde sai um catamaran, que faz passeios de três horas de duração pelos cânions do São Francisco (R$ 50 por pessoa). Mas também não pudemos fazer, vai ficar para a próxima. Na volta, para completar a viagem, paramos no Museu de Arqueologia de Xingó, que conta, principalmente, sobre a forma como os índios viviam naquela região. Vale a pena dar uma passada por lá (R$ 3 inteira).

Rio São Francisco
Saímos de lá já no fim da tarde. Na paisagem de volta, vão nos acompanhando as torres de transmissão da Chesf, que nos lembram o tempo todo que estamos perto do São Francisco. Aos poucos, as torres vão desaparecendo na estrada e só ficam as lembranças de um lugar lindo, ao qual eu não vejo a hora de voltar.
30.6.11

São mais de 50 sabores de esfihas!

Imagens :: Edgar Falcão Jr

Pra mim esfiha sempre foi sinônimo de uma comidinha sem gosto, sem graça.
Mas minha opinião mudou depois que comi as esfihas da Annette Esfihas, delivery que fica em Candeias.
A esfiha de lá é deliciosa, uma massa crocante como as de pizza feita em forno a lenha. Tudo é feito na hora, então não tem como você pedir uma esfiha e se deparar com aquele pedaço de massa borrachudo! =P
E o melhor: sabor é o que não falta! Pra quem pensa que esfiha é só de carne e/ou queijo, quando se deparar com os mais de 50 sabores do cardápio vai ficar bem em dúvida na hora de fazer o pedido. Os preços variam de R$ 1,15 (carne) a R$ 5 (palmito com catupiry). Como é tudo preparado na hora, você pode montar sua própria esfiha, com os ingredientes que eles oferecem.

Então aqui vão algumas sugestões minhas. Comi e aprovei!


Portuguesa...


Tomate Seco com Catupiry...


De sobremesa, a Romeu e Julieta. Uma delícia!

O lugar vende principalmente por entrega, mas tem como você ir buscar lá e até comer em algumas das mesinhas da calçada. De um jeito ou de outro, vale a pena experimentar algumas das esfihas de lá.
Ah! E, se for, pode conversar com os donos, Carlos e Annette Bill, um dos casais mais apaixonados que já conheci.

Carlos e Annette Bill
A logomarca, inclusive, é uma homenagem do maridão a essa "louraça" por quem é apaixonado. "Fiz a boneca com o corpão e o cabelo dela", falou Carlos todo orgulhoso. :)


Vai lá?
Annette Esfihas
Av. Bernardo Vieira de Melo, 6128, loja 4, Candeias.
(Em frente ao Restaurante Gauchão)
3468.1331
:: De terça a domingo, das 18h às 21h ::
28.6.11

Pernambuco e cachaça: um tour pela Carvalheira

Imagens :: Edgar Falcão Jr

Há coisas nessa nossa cidade que a gente nem imagina. Quando se fala em turismo, por exemplo, programas muito interessantes são deixados de lado. Se a ideia é mostrar para o turista a gastronomia do Estado, então levamos a certos restaurantes que já viraram de praxe. Mas há passeios muito legais em Pernambuco e aqui mesmo em Recife que valem muito a pena de serem feitos.
Cachaça sendo engarrafada
A gastronomia pernambucana conta muito da nossa história. A cana-de-açúcar durante muito tempo foi a principal base da economia do NE. Então, a cachaça é uma bebida que carrega muito das nossas tradições e faz parte do turismo gastronômico do estado. E quem não gostaria de fazer um tour da cachaça e ainda provar dessa bebida tipicamente nordestina?!
Barris de carvalho
É o que pensa o pessoal da Carvalheira, uma das principais fábricas de cachaça do Brasil. Bem ali, na Imbiribeira, está instalada a fábrica da Carvalheira, onde, além de produzir para a venda, qualquer pessoa pode chegar e conhecer a história da empresa e ver de perto a fabricação da bebida. Durante o passeio, muitas curiosidades sobre a "pinga" são contadas, objetos dos antigos engenhos nos são mostrados. A gente passeia pelo parque de envelhecimento, onde há mais de dois mil barris de carvalhos com cachaças sendo envelhecidas durante cinco anos para o consumo. Podemos ver de perto a cachaça sendo engarrafada e rotulada. Há também um vídeo explicativo sobre a cultura do açúcar em Pernambuco. E, por fim, a melhor parte: a degustação da deliciosa Cachaça Carvalheira.


E vou dizer: a caipirinha morena, feita pelo barman Edmilson Clementino, é de primeira, muuuito boa.
O perigo é não querer sair mais de perto dele.
Mas aí você pega a receita da bebida com ele (que é apaixonado pelo que faz e afirma que não há caipirinha como a dele, feita com a cachaça carvalheira) e compra a cachaça na lojinha. Para melhorar, Edmilson ainda diz que "não dá ressaca, pode tomar a vontade".
Então tá.
Eu e a caipirinha morena
Ah! O passeio custa R$ 10 e não precisa marcar hora para fazer a visita - a não ser que seja um grupo muito grande. O local é aberto de domingo a domingo e as visitas podem ser feitas em português, inglês, espanhol ou italiano. 

Vai lá?
Tour da cachaça - Cachaçaria Carvalheira
Rua Manoel Didier, 53 :: Imbiribeira
:: 3081.8130 ::
De segunda a sábado, das 9h às 17h.
Domingos, das 13h às 17h.
22.6.11

As delícias regionais do Cabana de Taipa

Imagens :: Edgar Falcão Jr

Falando no Guia Sabores Rota 232, conheci o segundo restaurante do percurso do guia, o Cabana de Taipa, em Vitória de Santo Antão. O lugar fica na própria BR, no KM 38, um pouco antes da entrada de Vitória, bem pertinho da pedreira que tem por ali. E agora que conheci provavelmente sempre que puder vou dar uma paradinha por lá nas minhas viagens pela 232. E principalmente se eu estiver na estrada pela manhã.
Cabana de Taipa - Vitória de Santo Antão
O lugar foi a primeira tapiocaria da 232, em 2006. O espaço é bem legal, todo decorado com temas regionais. A construção é mesmo de taipa, faz jus ao nome. A música, claro, um bom forró pé-de-serra. E obviamente a comida segue a proposta e o cardápio é recheado de opções bem pernambucanas durante todo o dia.
Cuscuz recheado
Cuscuz recheado, macaxeira, pamonha com queijo coalho na chapa, tapiocas de diversos tipos (de R$ 1 a R$ 4,30), tapiocão, coalhada, sucos, cafés... Para quem pega a estrada logo cedo, há a opção de café da manhã self service. O restaurante abre às 6h15! No almoço, mais comida regional, também no peso. Dobradinha, feijoada, guisado de boi, manuê e buchada são alguns dos pratos servidos por lá para quem gosta de encher o bucho e seguir viagem.

Tapiocão Cangaceiro
Eu pude provar muita coisa gostosa! Destaco então o cuscuz recheado com ovo, queijo, calabresa e catupiry e o tapiocão "Flor do Sertão" (R$ 8,50), feito com coco, queijo, banana frita, goiabada e leite condensado.

Tapiocão Flor do Sertão
Para quem quer um lanche, há também opções de comidinhas rápidas, açaí na tigela, sucos energéticos, chocolate quente e frio. Ou seja, a parada por lá vai com certeza agradar toda a família. Se no passeio tiver algum turista, então, aí é que vale mesmo a pena dispensar um tempo da viagem por lá.


Ah! E se você não estiver com fome na hora que passar, não tem problema. Comidinhas, doces e quitutes bem da terra estão disponíveis para você comprar e deixar a viagem mais gostosa.
Eu saí de lá com o bucho tão cheio que o sono da volta para casa foi ainda mais gostoso.




Vai lá?
Cabana de Taipa
Vitória de Santo Antão - BR 232, Km 38 (antes da entrada de Vitória, próximo a pedreira).
Sentido Recife-interior
Horário: das 6h15 às 17h40.
(Sem telefone)
21.6.11

Uma 232 inteira de sabores

:: Com informações da Assessoria de Imprensa - Empetur ::

Uma iniciativa muito legal para impulsionar a gastronomia e o turismo de Pernambuco!


Aproveitando o fluxo enorme de carros na BR 232 durante o São João, foi lançado o Guia Sabores da Rota 232, que destaca 52 estabelecimentos ao longo da BR, da Zona da Mata ao Sertão.
A iniciativa é muito legal! Além dos restaurantes presentes no guia ganharem uma visibilidade maior, nós, que passamos pela estrada rumo ao interior do Estado, vamos escolher o que queremos comer ao longo do caminho.
Sim, porque opções não faltam! O guia tem frutas, lanches, conveniência, restaurantes de cozinha internacional e, claro, muita comida regional!

Moreno, Vitória de Santo Antão, Pombos, Gravatá, Sairé, Bezerros, Encruzilhada de São João, Caruaru, São Caetano, Belo Jardim, Sanharó, Pesqueira, Arcoverde, Serra Talhada, Salgueiro, Custódia e Parnamirim são as cidades que tem estabelecimentos presentes no projeto. Todos eles receberam uma placa alusiva ao projeto Rota 232.


Se você ainda não tem o guia e está louco para ter um em mãos ou a postos no carro, seguem os locais onde eles serão distribuídos: 
- Postos de informações da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), assim como nos postos montados para os festejos juninos de Gravatá, Caruaru e Arcoverde. Aproveitando o fluxo na BR 232 durante o São João, a Empetur elaborou uma ação promocional para promoção e entrega dos guias. De 22 a 24 de junho, personagens alusivos à cultura pernambucana estarão nos postos da polícia rodoviária de Moreno e Gravatá e no Rei das Coxinhas (sentido interior) distribuindo os guias. Também estão previstas ações promocionais no Polo Moveleiro de Gravatá em dois polos do São João de Caruaru: Alto do Moura e Pátio do Forró.
Localização dos postos de informações permanentes e temporários:
Permanentes: Aeroporto do Recife, Aeroporto de Petrolina, TIP, Praça de Boa Viagem, Casa da Cultura, Praça do Carmo-Olinda e Shopping Paço Alfândega.
Temporários: Gravatá (Pátio de Eventos Chucre Mussa Zarzar), Arcoverde (Praça da Bandeira) e Caruaru (Polo da Estação Ferroviária).

O guia também pode ser acessado pela internet! O site é o www.guiasaboresrota232.com.br

Vale a pena ter um desses sempre que for viajar pela 232! 
Eu já estou com o meu.
17.6.11

E Viva o São João!

Imagem :: Internet

O São João é mesmo uma festa danada de boa!


Tem diversão, arrasta-pé, tem música boa, tradição e muita comida de milho pra encher o bucho! É pamonha, canjica, bolo souza-leão, pé de moleque, bolo de macaxeira, espetinho, pipoca, mungunzá, cural... 
É o tempo de agradecer aos santos (Antônio, João e Pedro) pela colheita. E haja milho pra tanta comida típica!

Aqui em Pernambuco o arraial não é só no dia de São João! A festa começa bem antes e só acaba depois do dia de São Pedro. E é aqui, lá no Agreste, que fica a capital do forró, Caruaru. Mas no Estado todo o arraial é de qualidade. Pra mim, não há festa junina melhor do que em Arcoverde. Ô festa arretada! Forró pé-de-serra, cidade cenográfica, quadrilhas e muitos polos que só terminam quando o matuto quer que termine.

Esse é também o tempo das tradições, de fazer adivinhação pra saber do futuro. E haja promessa pro santo cumprir!


Eu adoro essa festa e já comecei a comemorar por aqui essa época "joanina". E o Passe-ando já está fantasiado para a data.

Viva São João!
23.3.11

Uma aula sobre cultura pernabucana a bordo do Táxi Cultural

:: Fotos: Lucas Rasta ::

Pessoas como o produtor cultural Mauro Lira a gente tem o prazer de cruzar algumas vezes na vida. Figura simpática, cheia de energia e boas ideias, o conheci primeiramente através de uma matéria em um jornal e quis logo roubar a pauta para o meu trabalho. Fui atrás, consegui o telefone e marquei uma das matérias mais interessantes que já fiz: o Táxi Cultural.
O encontro para o passeio no táxi foi no Alto José do Pinho, Zona Norte do Recife. A sugestão foi dele, pois lá há pontos de cultura fortes, mas pouco conhecidos pelos turistas e mesmo por nós recifenses. Por conta disso mesmo, a criação do projeto. A ideia do Táxi Cultural é ser uma espécie de agência itinerante de turismo alternativo, mostrando a rica cultura pernambucana em locais pouco ou nada presentes nos guias de turismo tradicionais.
Antes que você ache que pode se deparar no meio da rua com o táxi e fazer uma corrida qualquer, não! Não é assim que funciona. "Táxi Cultural" é o nome do projeto. O objetivo - e que já está acontecendo - é fazer parcerias com agências e locais relacionados ao turismo na cidade para contratar o serviço.
E que serviço bem feito! Mauro é um anfitrião de primeira, conhece tudo da cidade, fala com propriedade característica de um pernambucano apaixonado por cultura. O carro é um Uno vermelho, equipado com documentos, livros, catálogos, CDs e tudo mais que possa transmitir ao passageiro o valor cultural de Pernambuco. "Vamos levar o pessoal para conhecer a tão falada arte de Pernambuco in loco", explica, empolgado, Mauro. Durante o passeio, ele nos passa praticamente uma agenda cultural e o 'visitante' fica sabendo tudo o que rola nos Pontos de Cultura de Pernambuco, como no Afoxé Ylê de Egbá, onde fui com ele, no Alto José do Pinho.
Balanço do passeio: saí com uma matéria bem legal, conheci uma figura de primeira, aprendi bastante sobre cultura pernambucana, conheci pontos de cultura...
Que a ideia se espalhe tome conta de táxis e táxis espalhados por essa cidade, tão carente de pessoas com ideias como a de Mauro. 
E que você que lê esse texto tenha a oportunidade de dar uma voltinha no Táxi Cultural.

Vai lá?
Táxi Cultural
Mauro Lira :: 8522.7662
22.3.11

Por aí...


Lua mais cheia dos últimos 20 anos.
Vila do Vitorino, Riacho das Almas, Agreste pernambucano.
Sábado, 19 de março de 2011.
18.2.11

Seu Brilhosinho é obrigatório!

Um lugarzinho escondido, simples, mas com uma gastronomia caseira de primeira e anfitrião mais que especial.
A matéria é antiga, mas a simpatia e a história de Seu Brilhosinho são as mesmas.






Vai lá?
Bar Brilhosinho
Av. Domingos Ferreira, 2218 - Boa Viagem.
Entra no beco ao lado da Padaria Azul Mar, logo após Paulo Loreiro.
:: (81) 3463.6127 ::
14.2.11

A maior fã do mundo: Dona Elvis

"Elvis é meu diazepam". Essa frase foi repetida por duas vezes no pouco tempo que estive com Marluce Cabral, mais conhecida no bairro de Casa Amarela como Dona Elvis. O apelido não é por menos. A casa de Dona Marluce é praticamente um museu particular do Rei do Rock. A coleção de artigos com imagens e referências a Elvis Presley é gigante para aquela casinha do antigo Beco do Cutuvelo.
Embora seja tido como diazepam para esta professora de história de seus 60 e poucos anos, Elvis não parece bem um calmante. A cada pôster, livros e imagens mostrados, o coração de Dona Elvis parece disparar. O orgulho e admiração pelo ídolo impressionam. Até o netinho, xodó da família, perde um pouco o prestígio diante do Rei. Ela mostra uma foto ampliada do menino de três anos e solta: "Lindo né?! Só não é mais bonito que Elvis!"
E eu que achei que um dia já havia sido fã de alguém. Se bem que as amigas explicam: "Ela não é fã, é louca".
O arquivo "elvis presliano" conta com 114 CDs, 118 LPs, outros mais de cem DVDs, além dos primeiros pôsteres do astro, toalhas, carrinhos, bolsas, bicho de pelúcia, bonecos, cadeira e até um display de Elvis enfeitando a casa. "E Isso não é nem a metade", repetia ela, orgulhosa.
Como fã que se preze, loucuras já foram feitas por Marluce, para conseguir objetos temáticos de desejo. "Eu ia pro cinema às 1h da manhã pra pegar cartazes escondido. Outra vez eu estava na Avenida Guararapes e pedi ao cobrador um pôster que veio no jornal. Ele disse que não ia me dar, então eu rasguei e saí".
Mas isso não é nada se comparado à saga pela toalha com a imagem do rei. "Era de um vizinho e ele não queria me dar. Aí eu ia pagar para alguém pegar pra mim, mas ele acabou me vendendo", conta ela, com jeito de quem buscava algo por direito.
Desde a década de 50, quando viu Elvis Presley pela primeira vez, Marluce tem o astro em sua rotina diária. "Escuto ele o dia inteiro e à noite assisto aos DVDs".
"E não enjoa não?", pergunto.
"Como é que a gente pode enjoar do grande amor da nossa vida?", responde ela na lata, como quem reponde a uma pergunta óbvia.
Mesmo depois de ter acabado a entrevista, foi difícil sair da casa de Dona Marluce. Vi por mais um tempo raridades, fotos da viagem dela a Memphis, onde há o museu de Elvis Presley, revistas antigas, réplicas de objetos do rei e inúmeros outros artigos daquela coleção particular. 
Por fim, um abraço demorado nessa senhora simpática, risonha e apaixonante, que se despediu vestindo a camisa do ídolo e descrevendo em um bordão a sua paixão. "Elvis é um oceano. Os outros cantores são apenas gotas d'água".

Definitivamente, Elvis não morreu. Pelo menos não na casa de Dona Marluce Cabral.

27.1.11

A deliciosa - e perigosa - cachaça de Tio Gilson, em Porto de Galinhas

A primeira vez que tomei a cachaça de Tio Gilson foi há pouco mais de 2 anos. Na época, meu namorado, que me apresentou ao lugar, se espantou: "Tu não conhece Tio Gilson? Oxe, tu vai adorar!" Aí a gente foi e a profecia se fez verdade. Eu adorei! Também não é pra menos. Além de os coqueteis de fruta serem uma delícia, Tio Gilson sabe bem como agradar um cliente.
Quem chega no seu bar/loja não sai sem provar das inúmeras cachaças que ele vende por lá. Tome uma, tome duas, tome três. Tio Gilson vai conversando e apresentando com tanto orgulho o seu trabalho que fica impossível não querer provar e levar vários sabores. E eles são muitos. "Quer de quê?", ele pergunta. Aí você fica na maior dúvida para escolher entre cajá, maracujá, graviola, tamarindo, uva, umbu... Cada uma mais deliciosa que a outra. Ah! Mas fica o alerta: a cachaça é docinha, parece um suco. Mas embebeda, tá!? Beber como um suquinho é realmente um perigo. Não é à toa que é bem fácil encontrar por lá pessoas que já não sabem nem onde estão.
Tio Gilson é uma figura simpática, cativante. Ele trabalha com montagem de antenas de telefone, o que já me deixou sem a cachaça dele por algum tempo, quando ia a Porto. Quando surge grandes trabalhos, como a grande antena da Vivo que ele mostra que montou, o negócio de bebidas fica de lado e a gente torce para que acabe logo. Aí ele volta a colocar em prática sua paixão e prepara seus coqueteis, como já faz há nove anos.
Quem ganha somos nós, que ficamos como eu e meu namorado da última vez que fomos a Porto de Galinhas: "Eita, namorado, Tio Gilson voltou!" -  Felizes da vida.


Vai lá?
Cachaçaria do Tio Gilson
Porto de Galinhas, Ipojuca, PE.
Rua Esperança, nº 346, loja A.
(Entrada de Porto, em frente ao trevo, próximo ao posto)
:: (81) 8672.7464 ::

19.10.10

Comida caseira do Japão :: As delícias do Sr. Wadamon

Sabe aquele lugar que você acha bem por acaso, que fica numa rua escondida, sem saída, e pelo qual você não dá nada?! Assim ERA para mim o Umi No Sati, restaurante japonês que fica na Tamarineira.
Na primeira vez que passamos por lá, eu e meu namorado vimos aquela casinha verde no final da rua, que tinha na entrada um mega banner dizendo funcionar ali uma Temakiria (assim mesmo). Então, semana passada, lembramos desse lugarzinho: "Bora lá naquela temakeria ver se presta?"


E não é que presta!?! Logo ao chegar, a primeira surpresa. No mesmo banner onde tem o nome do restaurante, está escrito: "único sushiman profissional do Japão no Recife". Aí já percebemos que o negócio era bom mesmo! 
O lugar é simples. Uma casinha de paredes verdes, com mesinhas de plástico no quintal e umas outras de madeira pela sala. Nas paredes, uns cartazes explicativos sobre a forma certa de saborear a culinária oriental. Sentamos entre a sala e o jardim.

As opções são inúmeras! Entradas, massas, frituras, temakis, combinados... o que você imaginar. E os nomes não são muito familiares. Ficamos meio perdidos, mas nada que a simpática Maki (Meu nome é Maki, mas não é sushi, tá?!) não resolvesse. Ficamos então com um Sunomono de Salmão e Peixe Branco de entrada (R$ 10,80) e pedimos Temaki Aburi de Salmão, (R$ 11,80) sugestão dela.

O ambiente é agradável e engraçado. A graça fica por conta da senhora japonesa atrapalhada  que, por duas vezes, vem em nossa mesa, com um sorriso no rosto, colocar uma cerveja que não pedimos. Ela continua com o sorriso, balança a cabeça afirmando que entendeu que não era para a gente, e sai em busca do dono da bebida. A conversa dela e de Maki é em japonês, língua que dá um ar engraçado aos ouvidos.

Aí chega o pedido. Primeiro vêm os guardanapos, que são na verdade aquelas toalhinhas mornas. Nada de guardanapo de papel. Limpamos as mãos e fomos saborear o sunomono. Primeiro, a explicação: "Não coloquem shoyo porque já tem no molho. E nem peçam wasabi porque a receita original não leva". Então tá. Saboreamos do jeito que veio. Delícia! Eu, que não me dou bem com peixe branco, adorei. Maki havia me avisado "peixe branco aqui é diferente". Isso porque eles não servem esse peixe cru, mas sim maçaricado, já que ele é muito oleoso. O pepino também é um caso à parte. Nunca vi tão fino! Tudo vem boiando no molho feito a base do shoyo. Aprovadíssimo!
Depois foi a vez do temaki. Achei um pouco diferente do que estamos acostumados, pois ela aconselhou não colocar o shoyo (ele não deve ensopar o arroz, como fazemos normalmente). Mas, mesmo assim, gostei das novidades e devorei o cone. Para fechar a noite, pedimos um tempurá de sorvete (13,50). Dessa vez quem nos atendeu foi a senhora japonesa:

- Qual o sabor do sorvete? - perguntei.
- "No ricoremo no?"
Tá.... (?)

Aí chegou o prato e ficamos ainda mais felizes por termos ido até lá.
Depois, batemos palma para pedir a conta - como elas orientaram - e saímos de lá com a certeza de que a comida faz jus ao nome do lugar. Umi no Sati = Felicidade no Mar.

Vai lá?
Umi No Sati
Rua Afonso Celso, 100 :: Tamarineira
(Por trás do Nakumbuca / Fiteiro)
Não funciona às quartas
11.10.10

Calhetas pela Ponte do Paiva

Sábado de "meio feriado", um sol lindo e a dúvida sobre o que fazer. Viajar era difícil, já que as pousadas só fechavam pacotes.
- Bora para alguma praia aqui por perto então.
- É! "Vamo" pela Ponte do Paiva!

Aí pronto!

A ponte do Paiva foi inaugurada em junho deste ano e a gente ainda não conhecia. Num pulo chegamos.
A impressão realmente é das melhores. Confesso que não gosto dessa coisa de pagar pedágio, mas vale a pena viajar para o litoral sul por lá. A distância é menor e a organização e a beleza do lugar deixam o passeio mais agradável.

A tarifa no final de semana, para carro pequeno, custa R$ 5,50. Pagamos e aí começou o passeio. A ponte é bem legal, bonita e a vista do encontro do rio com o mar já faz valer passar por ali. Quando chegamos na pista, a impressão que dá é que não estamos aqui no Estado. Tudo muito chique, a estrada nova, pessoas "finas" andando em suas bicicletas pela ciclovia, sinalização por toda a parte, carros de salvamento, guardas, tudo muito bem estruturado.


Decidimos, então, dar uma parada por ali mesmo. O mar estava bem seco, o que fez com que a praia fosse tomada por diversas piscininhas naturais. Pouquíssimas pessoas estavam por aquelas bandas. Andamos um pouco, tomamos um banho rápido e seguimos. Para os despreparados como nós, vale avisar que não há bares, restaurantes ou mesmo barraquinhas nessa praia, então se for passar o dia por lá é bom levar sua esteirinha, seu isopor (ou cooler, para ser mais chique) e aproveitar.


Depois dali fomos à praia de Calhetas. Fazia muito tempo que não ia por aquelas bandas e fiquei bem feliz por ter voltado lá. O problema é o acesso. As pistas que levam às praias do Cabo de Santo Agostinho são péssimas e os carros se espremem para passar um ao lado do outro.

Mas, fora isso, o lugar é lindo, a praia uma delícia, diversos restaurantes e barraquinhas com tudo de mais gostoso. Sentamos, comemos um ensopado de sururu delicioso, aproveitamos a praia e voltamos satisfeitos com o passeio. Fica a dica para vocês também.