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29.7.12

Passeando em Lisboa: Alfama e Castelo de São Jorge

Quinta-feira, 03 de maio de 2012

Este dia foi de acordar cedo para aproveitar as últimas horinhas em Lisboa, já que à tarde pegaríamos o voo da TAP para Roma. Optamos por conhecer o Castelo de São Jorge, que é considerado o ponto mais representativo da cidade. Dava para ir andando, mas para economizar tempo e "pernas" pegamos um elétrico - e também tem um charme especial passear nesse meio de transporte. Descemos lá em cima, no Bairro da Alfama, num mirante que fica já pertinho do Castelo. O bairro era uma região árabe e é bem aconchegante, cheio de travessas, onde as pessoas se conhecem e se cumprimentam nas ruas. Na próxima vez que for a Lisboa pretendo passar um dia inteiro por lá. Pena que tínhamos pouco tempo e não passeamos muito pelo bairro, só tiramos umas fotos e fomos visitar o Castelo. 

Alfama

A entrada custou 5,50 EUR com o Lisboa Card. O lugar é muito legal e super gostoso de passear. Há uma vila de casas que foram da época de uma antiga cidadezinha medieval, onde morava a elite, pertinho do castelo. Este foi construído no século XI pelos muçulmanos e servia de fortificação para proteger aquela área. O lugar é enorme e ótimo para tirar fotos. Você sente como se estivesse mesmo naquela época, andando pelos jardins e apreciando uma vista perfeita da cidade e do Tejo, dos pontos mais altos do Castelo. Não dá pra ir a Lisboa sem passar por lá.

Alfama
Castelo de São Jorge
Eu na entrada do Castelo
Lisboa vista do Castelo de São Jorge

Saímos de lá, pegamos um ônibus na frente do castelo e fomos direto pegar as malas no hostel para irmos ao aeroporto. Nosso voo para Roma era às 14h05. Fomos para a parada do ônibus pegar o aerobus, mas passou um táxi que nos cobrou o mesmo preço até lá. Chegamos rapidinho e ainda batemos um papo bem legal com o motorista. As próximas horas foram de ansiedade para chegarmos logo ao próximo destino: ROMA! =D

No aeroporto a caminho de Roma
25.7.12

Passeando em Lisboa :: Belém, Bairro Alto e mais...

Quarta-feira, 02 de maio de 2012

O segundo dia de viagem estava com cara de primeiro. Depois de uma longa noite de sono, acordamos doidinhos para aproveitar Lisboa. A gente, que nem tinha incluído primeiramente a cidade no roteiro, estava adorando estar ali.

Cais do Sodré - Lisboa
Depois de tomar café no hostel, fomos até a Praça da Figueira pegar o Yellow Bus, que compramos no dia anterior. Dessa vez fizemos o trajeto azul, que nos levou a conhecer novos pontos da cidade, entre eles, a área de Belém. O ruim do passeio só foi a chuva, que deixou o frio ainda pior. Mas encaramos e tiramos foto de tudo, mesmo assim. A primeira parada foi no Mosteiro dos Jerônimos. Antes de entrar no local, fomos ao Museu da Marinha, que fica logo ao lado. Pagamos 3 EUR cada, com o desconto do Lisboa Card. O que queríamos mesmo era entrar em algum lugar, porque estava impossível aguentar o frio e a fila do Mosteiro estava gigantesca. Não tinha condições de ficar levando chuva nela.

Entrada do Museu da Marinha
A visita ao Museu da Marinha não é fundamental, mas é bem legal. Conta a história de Portugal e das grandes navegações, mostra curiosidades sobre embarcações, tem réplicas de uniformes de marinheiros e a  sala das camarinhas reais.

Museu da Marinha
Camarim da Rainha

Embarcação - Museu da Marinha
Quando saímos de lá a chuva tinha dado uma trégua e fomos enfrentar a fila do Museu dos Jerônimos.  A visita foi de graça com o Lisboa Card. Ainda pegamos uma chuvinha, mas foi pouca. O lugar é lindo, uma construção do século XVI, vale muito a pena passar por lá. Na capela (não paga a visita) fica o túmulo de  diversas personalidades portuguesas, como Luís Vaz de Camões, principal poeta da literatura portuguesa, o navegador Vasco da Gama, entre outros.

Morrendo de frio, em frente ao Mosteiro dos Jerônimos

Túmulo de Luis Vaz de Camões


Pátio do Mosteiro dos Jerônimos
Na saída a fome já batia e foi a hora de aproveitar que estávamos em Belém e finalmente comermos o tão falado pastel de Belém, o autêntico! A pastelaria fica pertinho do mosteiro - saindo dele, andando para a esquerda, na rua principal - e é bem movimentada. Não podia ser diferente, né?! Você pode comer no balcão ou lá dentro, nas mesas. Minha gente, o negócio é bom mesmo, viu?! Pedimos também bolinhos de bacalhau e pastéis fritos de carne. A barriga ronca só de lembrar, tudo muuuito bom! Até o suco de limão tava ótimo! Deu pra perceber porque só ele pode ser chamado de pastel de Belém. Os outros são apenas pastéis de nata. =D

Pastéis de Belém

Matando a fome em grande estilo. Ô delícia!

Salão da pastelaria

A fabricação dos pasteizinhos é artesanal e feita da mesma forma desde 1837, de acordo com uma receita do Convento dos Jerônimos (aquele ali do lado). Hoje eles são símbolo da gastronomia portuguesa.

Eu atracada com o verdadeiro pastel de Belém

Bom, matado o desejo de comer pastel de Belém, fomos até a Torre de Belém, que também não pode faltar no roteiro de quem está em terras portuguesas (entrada gratuita com o Lisboa Card). Para chegarmos lá, pegamos um outro ônibus turístico, menorzinho, que faz um trajeto por Belém e também faz parte do pacote que compramos do Yellow Bus.

Torre de Belém
Guardadas as devidas proporções, a Torre de Belém é como a Torre Malakoff aqui em Recife (será?! hehehehe). Ela era um importante ponto de defesa da cidade, às margens do Tejo. A torre é linda, parece  parte de um castelo medieval. Na parte mais baixa funcionava uma antiga prisão, um lugarzinho minúsculo e cheio de grades.

O local já foi cárcere político

Torre de Belém de frente

Eu e a Torre de Belém

Andamos por lá e chegamos ao Padrão dos Descobrimentos. O monumento é gigantesco e representa as grandes conquistas de Portugal com as navegações, tendo a figura do infante Dom Henrique à frente da Nau. No pátio do monumento há uma gigantesca Rosa dos Ventos, que fica mais bonita se vista de cima do prédio, de onde você tem também uma vista absurda da cidade e do Rio Tejo. A subida a este mirante custa 2,00 EUR com o Lisboa Card.

Rosa dos Ventos

Padrão dos Descobrimentos

Pegamos o Yellow Tur de volta para a Praça da Figueira e decidimos andar no Elétrico de Turismo, um bondinho que tem mais ou menos o mesmo papel do Yellow Bus, mas um clima e roteiro diferente. Tudo bem que não valeu o preço (12,50 EUR), mas entramos sem saber, achando que o nosso ingresso do Yellow Bus dava direito a ele também. Tomamos um susto quando fomos cobrados, mas fazer o quê?! Só nos restava aproveitar o passeio (mas se você estiver por lá e quiser andar de bondinho, ande em algum sem ser turístico. Há linhas que passam por praticamente os mesmos lugares que este).

Na volta, passamos num shopping perto do Elevador Santa Justa e fomos almoçar. Eu encontrei um restaurante brasileiro e não resisti (como resistir a carne, arroz, feijão, batata-frita e FAROFA?! Impossível!). Enchemos a pança e continuamos o passeio. Subimos o elevador Santa Justa (grátis com o ingresso do Yellow Bus), que é na verdade um transporte público da cidade. Ele tem 45 metros de altura e um mirante que oferece uma vista linda da parte baixa de Lisboa e do Castelo de São Jorge

Elevador Santa Justa

Subindo, chegamos ao Bairro Alto, super simpático, cheio de movimento e travessas agradáveis. Há também uma praça ótima, onde a vontade é ficar sentado por horas, só apreciando a cidade. A gente adorou esse lugar, passeamos pelas ruas como se estivéssemos em casa. Nos fins de semana, as ruas do Bairro Alto são o point da juventude lusitana, dizem que mal dá pra andar nas ruas de tanta gente. Mas era dia de semana e, apesar de já ser noite, o sol ainda reinava. Entramos num barzinho e descobrimos a ginja, bebida típica de Portugal, bem gostosinha, mas um pouco enjoada de tão doce. É um licorzinho de cereja que vende em todo lugar por lá como aperitivo.

Terraço do Elevador Santa Justa

Bairro Alto


Praça no Bairro Alto
Também no Bairro Alto fica o Elevador da Glória, outro transporte público que liga a parte baixa (Praça dos Restauradores) a esta outra parte. Como estávamos ali para turistar e com o ingresso do Yellow Bus em mãos (que dava direito a andar nos transportes públicos), subimos e descemos, só pra ver como era.

Elevador da Glória
A essa altura já estávamos bem cansados e resolvemos nos poupar e voltar ao hostel. No outro dia teríamos que acordar cedo para a nossa última manhã em Lisboa. Descemos novamente pelo elevador Santa Justa e passeamos para o nosso cantinho, mas ainda com vontade de ficar um pouco mais por ali.
24.7.12

Passeando em Lisboa :: Turisbus, Parque das Nações, Oceanário

A chegada :: Terça-feira, 1º de maio de 2012

A viagem começou com aquele frio na barriga bom de ansiedade. 
Para não ter perigo de não dormir no avião e ficar muito cansada na chegada, tomei logo um Miosan, que dá um sono danado e ajuda a não ficar com dores musculares depois de tantas horas de voo. Chegamos novinhos em folha lá. O voo foi pela TAP - bem legal! Saímos de Recife às 22h30 e chegamos lá às 10h (horário local). Ainda no aeroporto, compramos o Lisboa Card para 48 horas (31,50 EUR por pessoa), que dá direito a visitar os principais pontos turísticos, além de desconto em diversos outros. É bom você saber o que quer visitar e ver se vale a pena. Para a gente, valeu! (Não esqueça de anotar no cartão o seu nome e o horário da primeira utilização).

Imagem: internet

Pegamos o aerobus para ir do aeroporto até o hostel. O ônibus é bem confortável e vale muito a pena o preço: 3,50 EUR por pessoa. O terminal é logo na saída do aeroporto e o ônibus tem paradas nos principais pontos da cidade. Tem um atendente por lá vendendo os bilhetes e dando as informações. A gente pegou a linha 1 e desceu na Praça Marquês de Pombal, que ficava bem pertinho do hostel da gente. Muito bom! Ah! E guardando o bilhete você tem desconto nos transportes públicos da cidade. Nós não usamos porque compramos o bilhete para dois dias no Yellow Bus, um ônibus turístico que passa nos principais pontos da cidade e você pode subir e descer quantas vezes quiser. Para quem vai passar pouco tempo, como a gente, vale muito a pena porque você vê tudo e desce nos locais de mais interesse. Adorei! Ah, e com ele você anda de graça também nos transportes públicos.

João com o fone do audioguia do passeio, no Yellow Bus.
Depois que deixamos a mala no hostel (muito, muito bom, por sinal) fomos almoçar. Eu tava doida pra comer coisas típicas, né?! Então fomos até um restaurante indicado pela dona do hostel. O lugar era legal, mas erramos no pedido. A entrada estava uma delícia (bolinhos de bacalhau e uns bolinhos com ovo e manteiga), mas o prato principal, um bacalhau à moda num sei de quê tava uma desgraça! Cru, esquisito, fiquei logo enjoada. Ugrh! E pra piorar ainda molhei todos os meus bolinhos com pimenta, jurando que era um típico azeite português. Não demos sorte! :(

Bolinhos de bacalhau e uma "potoca" de manteiga (sim, isso não é queijo).

O bacalhau esquisito e a pimenta (sim, não era azeite português).

Bom, já com a barriga cheia, foi hora de partir para conhecer a cidade. Compramos o bilhete do Yellow Bus numa banca na Praça do Commercio e fomos até o ponto de partida dele, na Praça da Figueira (você pode comprar o bilhete no próprio ônibus também). Há dois trajetos a escolher: a linha azul e a rosa. Preferimos começar por essa última. Como não tínhamos muito tempo e muita coisa estava fechada por causa do feriado, optamos por descer direto no Parque das Nações, um lugar massa, que foi projetado para a Exposição Universal (1998). A arquitetura é bem modernosa, tem vários lugares de exposições, lazer, shopping e o Oceanário de Lisboa, gigantesco, um dos maiores da Europa! Fizemos a visita ao preço de 13,60 EUR por pessoa (isso porque tínhamos o desconto do Lisboa Card) - Até aí já deu pra sentir que passear na Europa não é nada barato, neh?! :P Mas a gente tava turistando e queria mais era conhecer tudo mesmo. E valeu a pena, é bem legal!

Eu no Parque das Nações
Oceanário de Lisboa
Oceanário
Saímos do fundo do mar e fomos para cima do Rio Tejo, no passeio de teleférico (5,90 EUR por pessoa). A gente adorou apreciar a vista do Parque das Nações e da Ponte Vasco da Gama, a mais longa da Europa, com 17 km de extensão. Lá de cima vimos também a galera praticando diversos esportes no parque, como caiaque, mas isso pareceu loucura com o frio que estava fazendo (afinal, saímos de Recife, neh?! Frio aqui passa longe).

Vista do teleférico de dentro do oceanário
Eu no teleférico
Por falar nisso, lá vai uma dica: a gente foi na primavera, jurando que ia estar quente, mas pegamos bastante frio, apesar do sol. Então é bom você pesquisar beem direitinho o clima antes de ir, para não passar o que eu passei. Como não era mais época para esta temperatura, todas as lojas estavam com coleção primavera-verão e eu rodei atrás de uma luva, mas foi em vão. Fiquei com as mãos congelando durante a viagem porque nem imaginei que fosse precisar usar esse apetrecho. :(

Bom, passeamos mais com o ônibus turístico e voltamos para a Praça da Figueira, ponto final do trajeto. Aí já era hora da fome e, para não arriscar depois do bacalhau ruim do almoço - e também para economizar uns euros - comemos na Mc Donald's. Voltamos para o hostel umas 19h30 com o sol ainda forte (isso era uma alegria pra mim). Nos arrumamos e desabamos na cama ainda mortos da viagem.

Guia de Lisboa
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23.7.12

Passeando na Europa :: Dicas de viagem

Enfim, a viagem de Lua de Mel

Fotos :: Camila Sátiro e João Menelau ::

O casório
Quando decidimos nos casar, há pouco mais de um ano, foi aquela alegria, muitos planos e, entre eles, o sonho de uma mega viagem. Pesquisando muito, buscando informações, fazendo orçamentos, começamos a perceber que não ia dar pra fazer tudo o que a gente queria: festa, reforma do apartamento, viagem... Mas uma coisa era certa: se a gente tivesse que escolher, a viagem estaria acima de qualquer festa! Assim, desistimos de gastar dinheiro com cerimônia e farra e começamos a sonhar em conhecer uma parte da Europa. Como temos uma família absurda de boa, conseguimos fazer foi tudo (e aproveito esse espacinho também para agradecer a todo mundo). E a viagem foi muito, muito especial. Vamos a ela!

No muro do "Eu te Amo", em Paris

A escolha do roteiro

Vontade de conhecer lugares é o que não me falta, né?! Nem a mim nem a meu namorado marido. Depois de muitas conversas com amigos viajados, de analisar o clima da época (maio) e das nossas preferências, claro, decidimos que iríamos para a Europa. Mas que países conhecer? Essa decisão foi bem complicada, mas levamos em consideração alguns fatores. Primeiro, a gente não queria fazer um pinga pinga. Esse negócio de passar dois, três dias em cada lugar não dá certo. Além de não dar tempo de conhecer nada direito, a viagem fica muito mais cansativa. A lista de locais era grande, então focamos em dois países: Itália e França. No primeiro, optamos por conhecer Roma (seis dias), Florença (cinco dias) e Veneza (um dia). Na França, fomos só a Paris, gastar os últimos oito dias de viagem na cidade-luz. Nas pesquisas, vimos também que viajando pela TAP o passageiro tem direito a uma conexão prolongada em Lisboa, já que todos os vôos passam por lá (ficar alguns dias e continuar o trajeto, pelo mesmo preço, como se fosse uma  passagem só). Assim, resolvemos incluir a cidade como a primeira parada do nosso roteiro, onde gastamos dois dias. E foi uma decisão bem acertada!

Lisboa

Impressões

Ao todo, a viagem durou 23 dias (de 30 de abril a 22 de maio). Confesso que, por mais que eu goste de viajar, achei que foi muito tempo. Não que tenha me arrependido, mas é que nos últimos dias eu já estava louca de saudade da minha farofa, do calor e do povo brasileiro (definitivamente, não existe gente como a gente). E numa viagem como essas você anda, anda, anda... anda muito (pra mim só vale se for assim) e não tem como não ficar cansativo. São inúmeros lugares para conhecer e você quer fazer tudo a pé, pra não perder um minuto do lugar. Outra coisa que não cooperou foi o frio. Era primavera na Europa, mas o frio ainda não tinha ido embora. Chegamos a pegar oito graus, com sensação térmica bem abaixo disso em alguns lugares (e eu cheia de vestidinhos na mala. Ah, se não fosse mainha!). Mas não foi a viagem toda assim - ainda bem! Florença, por exemplo, nos presenteou com dias de muito sol e calor. Ah, Florença!

Calor em Florença
Uma coisa importante: eu amei o roteiro escolhido, mas isso é muito pessoal. Por exemplo, se você não é louco por arte e museus, prefira outros destinos e faça um roteiro mais balanceado. Esses destinos que escolhemos são bem focados em arte, então passamos muito tempo (principalmente na Itália) em museus e igrejas. Se você não tem muita paciência, melhor analisar bem antes de viajar. Em Roma, por exemplo, confesso que chegou uma hora que eu não aguentava mais ver escavações. Mas passar por essas também faz parte, né?!

Roma

Dicas

Bom, listar todas as dicas de uma viagem como essas fica complicado, mas vamos lá:

Hospedagem: ficamos em hostels em todas as cidades - exceto Veneza -, pesquisados e reservados pelo Hostelworld e Hostelbookers. Levamos em consideração, principalmente, a localização, preço e comentários dos outros viajantes (esses são fundamentais, podem tirar você de algumas enrascadas). Você paga uma quantia pequena na reserva e o resto no check-in. Fizemos com uma antecedência grande e até fiquei com medo de dar algum problema lá, mas foi tudo perfeito. Em todos eles, optamos por suítes e não por quartos e banheiros compartilhados - era Lua de Mel, neh?! :P Na hora da reserva pelo site ficamos com medo porque a gente teve que fornecer todos os dados do cartão, inclusive o código de segurança, mas isso é de praxe. Foi tudo certinho!

Hostel de Lisboa: o melhor de todos
Mala: o ideal é ir com o mínimo de bagagem possível - menos de 20kg. Para se deslocar nos aeroportos, estações de trem, ir até os hostels era quase sempre de metrô, trem e até andando. Então, uma mala gigantesca só atrapalha. Além do mais, por menos que você tenha ou queira gastar, sempre há um souvenir a sua espera. Então é bom contar com esses pesinhos a mais também. Na Europa ninguém ajuda com as malas (a não ser que tenha uns euros por trás). Por falar nisso, é bom ficar ligado porque teve italiano se fazendo passar de bonzinho pra cobrar uns trocados depois. Melhor ir com uma mala leve e ser bem independente quanto a isso.

Deslocamento: para ir de um país a outro viajamos de avião e, dentro da Itália, fizemos os deslocamentos de trem pela Trenitália. Compramos tudo pela internet, com o máximo de antecedência, pra já viajarmos com os trajetos garantidos. Os trens são muito legais, confortáveis e a viagem tranquila. É importante você atentar para o peso da sua mala aqui, pois normalmente são exigidas bagagens com até 20kg. É bom também levar uma corrente com cadeado, pois nem sempre há espaço para levar sua bagagem perto de você e são comuns os roubos em trens na Europa. Ainda bem que fomos precavidos e não tivemos problemas com isso. Para ir de Veneza para Paris, optamos por ir de avião. O voo foi pela Air Berlin. A passagem foi um pouco mais cara do que por essas cias low cost, mas a vantagem é a bagagem. Pela Air Berlin podemos despachar mala de até 20kg e levar outra de mão. Já nessas outras companhias você tem que estar com uma mala bem pequena. Se tiver que despachar vai pagar bem mais e não compensa o preço.

Dinheiro: a gente fez aqui em Recife o Visa Travel Money, na Rhema Prime Viagens. É ótimo, seguro e aceito em todos os lugares. Vale muito a pena (mas claro que levamos uma quantia em dinheiro também, para despesas como hostels, táxis, gorjetas, lanche, etc). Por falar nisso, o doleiro (aquela bolsinha de colocar embaixo da bolsa) é fundamental! Não é porque você está na Europa que não vão tentar abrir a sua bolsa. Nós calculamos uma média de 120 euros por dia para nós dois (sem contar com a hospedagem). Esse valor é suficiente para passear, se deslocar, comer sem luxo e comprar besteirinhas. Se você pretende ir a restaurantes mais caros e fazer compras, melhor levar um pouco mais.

Remédios: nós não somos os loucos dos remédios, mas não custa nada prevenir, neh?! Então levamos uma necessaire com alguns remédios básicos e que nos ajudaram bastante! Neosaldina, Dorflex, Dramin (enjoo), Omeprazol (estômago), Buscopan, Miosan (dores musculares, importantíssimo!), pomada Reparil (dores), Dipirona (febre), Azitromicina (antibiótico), Luftal, remédio para enxaqueca... todos esses estavam presentes na necessaire, que, ainda bem, voltou praticamente igual. Mas imagina se a gente tem um troço que não tem um desses a mão!? Não custa nada levar, neh?! Ah, e se você é desmantelado como eu, melhor ter uns band-aids dentro da bolsa.

Seguro Saúde: alguns países da Europa exigem que você faça um seguro saúde para viajar. É importante porque eles podem pedir o comprovante na imigração e, se você não tiver, pode voltar do aeroporto mesmo. Melhor não arriscar.

Aplicativos: existem inúmeros aplicativos de viagem que podem ajudar bastante. Nós nem fomos com muitos desses aparatos, exceto os mapas das cidades onde íamos ficar e de um aplicativo que nos ajudou bastante: previsão do tempo! Lá na Europa a previsão é de verdade (e eu que achei que fosse mentira em todo lugar - sim, porque aqui no Brasil nunca dá certo) e saber do tempo antes de escolher a roupa pra sair do hostel foi uma mão na roda.

Tire muuuitas fotos e registre tudo no seu caderninho de viagens. Parece que o passeio fica ainda melhor quando você volta e lembra tudo nos mínimos detalhes.
=D

Veneza
Bom, se lembrar de mais algumas dicas eu venho por aqui atualizar. 
Nos próximos posts, o roteiro completo da minha tão querida viagem à Europa (a primeira de muitas, se Deus quiser).

;)