16.1.13

Eu fui! Dicas e roteiro de Curitiba

Minha amiga linda e querida, a jornalista Eliza Brito, viajou a Curitiba e me mandou suas dicas e roteiro na cidade. Confiram!

Imagens :: Daniel Leal

Não esperava tanto de Curitiba. Tirei o recesso de final de ano na época do Natal, mas precisava comemorar meu aniversário com os amigos queridos e passar a noite de Natal com a família querida, então, dia 25, peguei as malas e fui com o namorado querido passar cinco dias por lá. Foram cinco dias de muitos passeios, comilanças e boas surpresas.

Parque Tanguá
Curitiba é uma cidade preparada para o turismo. Além das calçadas e dos calçadões preservados, o transporte público é de excelente qualidade. Os parques, um dos pontos fortes da capital paranaense, são extremamente bem cuidados e as cidadezinhas de Morretes e Antonia, bem próximas à capital, nos fazem pensar que o tempo parou.

Museu de Oscar Niemeyer
Vale pegar a linha turística, que passa pelos 25 principais pontos turísticos de Curitiba, e escolher os que merecem uma visita mais prolongada. Eu amei o Jardim Botânico, o Teatro Ópera de Arame, o Parque Tanguá, o Memorial Ucraniano, o setor histórico, o bairro italiano de Santa Felicidade e, principalmente, o Museu de Oscar Niemeyer. O lugar é simplesmente incrível! Meu namorado preferiu o passeio público e a visita aos estádios de futebol, destaque para o Couto Pereira que oferece um tour histórico que até um leigo no esporte, como eu, termina achando interessante.

Barreado
Se estiver na cidade no domingo, visite a feirinha do Largo da Ordem que, de feirinha, só tem o nome. Prepare as canelas! No mais, não deixe de tomar um chope no Bar do Alemão, em pleno centro histórico, de comer um barreado, na cidade de Morretes, e de caminhar bastante, porque, ao contrário do que acontece em muitas capitais brasileiras, por lá você vai se sentir seguro e respeitado.
15.1.13

Passeando em Paris :: O último dia. E tome chuva!

Segunda-feira, 21 de maio de 2012

Hoje foi o último dia de viagem e a chuva veio para deixar a gente sem ter muito como aproveitar. Logo a gente, que não estava preparado para o frio e que deixou parques e jardins para esse dia. Mas fazer o quê, né, viagem tem dessas coisas. É bom que fica a desculpa para voltar a Paris.

Depois de tomar café em Amélie, fomos até uma loja popular, num bairro mais periférico perto de Montmartre, atrás de uma mala com um preço acessível. Foi ótimo! Tem uma mega loja lá que vende de tudo, desde roupa até utensílios de casa. Lá encontramos nossa malinha e voltamos para o hostel para arrumarmos a bagagem - o nome da loja é Tati Barbés ;)

Como nossa programação foi desfeita, aproveitamos o dia de chuva para passearmos mais um pouco por Montmartre, comprar umas coisas que ficaram faltando e uns macarrons para a viagem (só para constar, porque aquilo não tem gosto de nada), no Museu do Chocolate, uma lojinha bem legal com coisas deliciosas.

Torre de chocolate
Como a gente tinha amado o Pompidou, aproveitamos a chuva e, à tarde, voltamos lá para a exposição temporária de Matisse que não vimos, pois não estava inclusa no nosso Paris Pass. Super legal, valeu a pena. Já era noite quando saímos de lá e a fome batia. Para nos despedirmos de Paris, fomos jantar... em um japonês. Desejo, né?! Não foi uma despedida a altura, mas estava uma delícia!

O último dia foi assim... triste.
Voltamos tarde para o hotel para reservar o nosso shuttle para o aeroporto e dormir, sonhando pela última vez em Paris.

A volta para casa

Terça-feira, 22 de maio de 2012

Olhem bem seus bilhetes aéreos! Esta é a lição que fica depois da nossa volta para casa.
Chegamos em Paris pelo aeroporto de Orly, mas João "viu" nas nossas passagens que voltaríamos por Charles de Goule, que fica bem mais afastado. Na hora marcada chegou no nosso hostel o shuttle que reservamos e que nos deixou no terminal 1 do aeroporto. Assim que chegamos, fomos procurar o guichê da TAP. Mas cadê?!?! Nada. O povo parecia não saber nem que cia aérea era. Cada um mais perdido que o outro. Só não estavam mais perdidos que a gente. Depois de muito rodar, uma pessoa nos informou que só havia voo da TAP no aeroporto de Orly. Olhamos novamente as passagens e... Ops. Era pra lá que deveríamos ter ido. Quase infartei, pense! E eu que sou a louca do horário. Pronto, tive a certeza que não ia conseguir voltar, "quero minha casa, minha farofa"! A sorte é que a gente é muito precavido, viu?! Estávamos com um tempo de sobra e deu para pegar o ônibus expresso que vai de um aeroporto ao outro e demora uma hora de viagem. Ufa, ainda sobrou tempo! Mas foi sufoco, viu?! Valeu para contar história. Acho que foi Paris nos dando a oportunidade de passar mais um tempinho passeando por lá. 
Fizemos o check-in e fomos para o embarque rumo à conexão em Lisboa, onde gastamos os últimos euros no duty free. É enorme o de lá! Depois, foi só entrar no avião e esperar ansiosamente a chegada na minha terra. 
Agora, como uma senhora casada. =D

Europa, eu te amei, mas estava doida pra chegar.
Qualquer dia eu volto para matar a saudade.

Passeando em Paris :: Mercado de Pulgas, Notre Dame, Marais, Pompidou

Domingo, 20 de maio de 2012

Resolvemos deixar o café da manhã do hostel de lado e fomos fazer o nosso petit déjeuner no Café de Amelie Poulin. Além de ser muito gostoso, tem uma atendente que fala português perfeitamente e é super simpática. Se seu hostel ficar por perto, vai lá. A gente pediu um café da manhã para uma pessoa que era bem farto e só mais uma xícara de café por fora, e comemos bem.

A ideia desse dia era conhecer primeiro o Mercado de Pulgas de Paris, que dizem ser o maior do mundo. Fomos de metrô para a estação Porte de Clignancourt. Eu fiquei um pouco assustada quando cheguei porque fica numa área mais periférica, com algumas pessoas meio mal encaradas na rua, bem diferente dos lugares por onde a gente andava. Muita coisa estava fechada, então nem teve muita graça. Mas há muitas e muitas barracas pelo meio da rua vendendo de tudo, mas nada demais, muita muamba... até compramos umas besteiras, mas vimos logo que não ia valer a pena ficar por ali.

A próxima parada foi na Catedral de Notre Dame. Fica numa praça que estava lotada e super animada. A fila para entrar estava grande, mas não demorou. A igreja é linda. Sentamos depois num barzinho perto para João tomar mais uma de suas cervejas e depois saímos andando em direção a Île Saint-Louis, que fica logo atrás da Notre Dame e onde há várias lojinhas e cafés bem legais. Achei várias lembrancinhas por lá.
Catedral de Notre Dame

Notre Dame de costas

Saímos da ilha e chegamos um pouco depois no bairro que achei o mais divertido de Paris: o Marais (leia-se Marré, para não passar vergonha como eu, que pronunciava como se escreve, até um amigo "fino" me ensinar :D). Gente, o bairro é conhecido por ser judaico e também por ser um bairro gay. Tem várias sinagogas, restaurantes típicos e um bar do lado do outro brigando pelo título de melhor falafel. Tudo em meio a uma grande festa! Sim, porque o clima por lá é de alegria total. Há também muitos brechós e sex-shops descolados, apresentações de rua, lojas de todos os estilos... muito legal! Ameei demais o passeio, não estava esperando.

Logo ali perto fica o Centre George Pompidou. Uma amiga que me conhece bem já tinha me alertado que eu ia amar. E eu amei! Depois de tantos dias de viagem apreciando obras clássicas, entrar num museu de arte moderna e contemporânea como o Pompidou foi uma grata surpresa. São vários andares e conta com biblioteca, teatro, salas de cinema e várias exposições diferentes, algumas permanentes, outras temporárias. A arquitetura dele também chama atenção. As tubulações são aparentes e a escada rolante que fica por fora do prédio e tem vista para a praça é incrível. Amei tudo. Ah! E a praça da frente é uma fofura. Vale sentar por lá e passar o tempo vendo os espetáculos de rua.

Centre George Pompidou

O Pompidou e suas tubulações aparentes

Pracinha linda
Saímos de lá e fomos para o "nosso" bairro, Montmartre. Estava bem animado, a Praça du Tertre cheia de gente, a cara do domingo. Fizemos algumas comprinhas, deixamos no hostel e saímos novamente para comer. Acabamos num bistrô onde o garçom não entendia bulhufas do que a gente dizia e escolheu o nosso menu. Ainda bem que acertou. E muito! Tava tudo perfeito. 
E a noite terminou assim, bem feliz, igual ao nosso último domingo em Paris.

Eu e as compras :: Praça du Tertre :: Montmartre

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