29.8.12

Passeando em Pisa e Florença

Sábado, 12 de maio de 2012

Já que estávamos por ali, resolvemos fazer um bate-volta até Pisa, pra ver a famosa torre torta.

Tomamos café da manhã na estação e pegamos o trem para Pisa Centrale (14,20 EUR - ida e volta).

Chegamos lá e seguimos sempre em frente com destino à Torre. A cidade é bem bonitinha, limpa, agradável. Estava tendo uma feirinha bem legal, com vários artigos diferentes e aproveitamos para comprar umas besteirinhas. Depois disso, chegamos à Piazza Duomo, onde fica a Torre de Pisa.

Piazza Duomo :: Pisa
Muita gente lota a praça e é engraçado porque todo mundo está ali para uma mesma coisa: conseguir a melhor perspectiva para aquela foto segurando a torre. Coisa de turista, mas que é obrigatório de se fazer. Arranjamos nosso lugarzinho e conseguimos o feito também. Foram muitas tentativas até o resultado final. :P

Eu...

... e João.

Depois... voltamos. É, isso mesmo. Pisa não tem muito o que se fazer. É ver a torre e voltar. Se você quiser, pode entrar nela, mas a gente não estava com muito saco para enfrentar fila. Tem a igreja também para visitar, mas não achamos tão atraente o passeio. Aí resolvemos almoçar por lá (não demos sorte, comida ruim) e pegamos o trem de volta para a nossa amada Florença. Ah, um alerta! Um dos vendedores da feirinha nos mandou tomar cuidado por lá. Apesar de parecer tranquila, a cidade tem vários ladrões, doidos para o turista dar bobeira.

Feirinha em Pisa

Em Florença, mais compras. Como era o nosso último dia na cidade, fomos andar pela feirinha e gastar uns "eurinhos". Deixamos as compras no hostel e demos uma caminhada boa até a Piazza Michelângelo, que fica do outro lado da Ponte Vecchio e nos oferece uma vista liiiinda da cidade. É super legal ficar por lá. Há vários artistas de rua, uma galera tocando, muita gente empinando pipas gigantes, um clima de alegria. Adorei! Não deixe de ir lá se for a Florença, viu?! Prepare as pernas e vá. Vale a pena!

A caminho da Piazza Michelângelo

Vista de Florença na Piazza Michelângelo

Piazza Michelângelo

Coisamaislinda

Na volta, decidimos jantar num restaurante japonês super legal, o Kome. Além de amar não ter que comer massa, o restaurante é delicioso e num sistema que aqui em Recife ainda não tem (não que eu saiba), o da mesa giratória. Há pratinhos com diversas cores, com diferentes preços, que vão passando pela sua frente. O que você quiser, você pega. Muito bom! O problema é que você fica com água na boca vendo os mais deliciosos passando o tempo todo. Claro, eles são os mais caros. :P Outra coisa legal do restaurante: há dois sushimans brasileiros trabalhando lá, que foram super legais e conversaram bastante com a gente. Eles disseram que tem muita gente aqui do Brasil morando na cidade. Mas isso a gente já tinha percebido. Vai ver por isso também Florença encantou tanto a gente. =D


João e a mesa de sushi giratória. Delícia!

De barriga cheia, já com saudades de Florença, fomos passeando de ruazinha em ruazinha, fazendo caminhos diferentes para chegar ao hostel. Até que, chegando à Piazza della Signoria, uma surpresa: uma apresentação medieval com bandeiras no meio da rua!

Apresentação medieval para se despedir de Florença

Florença e seus encantos fazendo de tudo para a gente não ir embora nunca mais.

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23.8.12

Passeando em Florença :: Museu Bargello, Galeria Uffizi, Galeria da Academia, Mercado Central e mais...

Sexta-feira, 11 de maio de 2012


Mais um dia para respirar cultura na cidade berço do Renascimento, Florença. O primeiro passeio do dia foi até o Museo Nazionale del Bargello, onde fica a maior coleção de esculturas renascentistas de importantes artistas. Obras-primas de Michelângelo e Donatello, por exemplo, estão expostas por lá. O prédio também é lindo, vale observar. Foi construído entre os séculos XIII e XIV, é o mais antigo da cidade e funcionou por muitos anos como prisão. Ele serviu de modelo para o Palácio Vecchio, do qual já falei em outro post.

Bargello

Dentro do Museu Bargello
Depois do Bargello, mais museu. Dessa vez, o maior e mais impressionante de Florença, a Galeria Degli Uffizi. Lá que estão pinturas importantes, como O Nascimento de Vênus, de Botticelli, enorme. O museu  é dividido em várias salas (acho que são 50), separadas por artistas. Há salas dedicadas a obras de Caravaggio e Rafael, entre inúmeros outros, não só italianos. É realmente muito grande, você tem que focar bem o que realmente quer ver, senão é bom separar o dia inteiro para ele. No último andar, há um café com uma vista privilegiada da cidade, mas depois de vermos o preço, preferimos sair logo dali. :P

Ufizzi
A essa altura a gente já estava bem faminto e eu doida pra comer comida brasileira! E pra minha sorte eu tinha visto, no dia anterior, um restaurante da nossa terrinha perto do mercado central. Não tive dúvidas, corri pra lá. O nome do lugar é O Brasileiro. É um self-service com tudo o que eu mais queria: carne, arroz, feijão, batata e FAROFA! Ai que saudade que eu tava da minha culinária. Pra melhorar ainda mais, mousse de MARACUJÁ de sobremesa. Que felicidade! A dona é uma fofa, nordestina do Rio Grande do Norte, casada com um italiano há mais de 20 anos. Ela conversou bastante com a gente, nos falou coisas da cidade, nos deu algumas dicas. Melhor impossível!

Felicidade é isso: comida brasileira!

Como estávamos ali bem pertinho, aproveitamos para dar uma passeada no Mercado Central. A arquitetura é bem parecida com o Mercado de São José, aqui de Recife. A gente já tinha tentado ir antes, mas sempre estava fechado (fecha às 14h30). Quando chegamos muita coisa já não estava funcionando, mas deu pra ter uma ideia. Lá também tem vários restaurantes que pareceram ser boas opções para o almoço.

Mercado de São José. Ops! Mercado Central de Florença :P
Box no Mercato Centrale de Firenze

Delícias do Mercato Centrale

Mercado Central de Florença

Andamos um pouco pela cidade e chegamos à Galleria dell"Accademia, o museu onde está reunida a maior parte das obras de Michelângelo e onde fica a famosa e verdadeira estátua de David. Durante muitos anos essa estátua ficou na Piazza della Signoria, mas hoje a que lá está, em frente ao Palácio Velho, é uma réplica. Para ver a original, tem que vir a este museu. E se prepare para a fila, viu?! A não ser que tenha em mãos o Firenze Card, como nós, que nos possibilitou entrar na fila exclusiva. As obras do museu são góticas, do século XIX. É bem legal a visita. Também há um espaço, incorporado à galeria posteriormente, dedicado a instrumentos musicais. Não deixe de passar por lá!

Para adoçar nossa tarde resolvemos ir até uma das sorveterias mais tradicionais e famosas da Itália, a GROM. Minha gente, que coisa! Pense num sorvete bom! Pelo tamanho da fila você já imagina a delícia que deve ser. Super disputada, mas vale a pena demais! Huuuum!

Grom!
Ô delícia!
À noite, fomos a uma lanchonete da qual havíamos ouvido falar, a Danny Rock. Boa opção para quem gosta de um bom e farto sanduíche ao estilo americano. Além da comida ser uma delícia, o dono é uma simpatia e conversou bastante com a gente. Até chamou João para uma "pelada". Adoramos!

Danny Rock
Voltamos de barriga cheia e prontos para dormir. 
No próximo capítulo, um bate-volta até Pisa!
20.8.12

Passeando em Florença :: Palácio Pitti, Giardino di Boboli e um monte de coisas lindas

Quinta-feira, 10 de maio de 2012

Esse foi mais um lindo dia em Florença. Aliás, acho que naquela cidade não há momento que não seja lindo. Ai, como eu queria poder estar lá de novo. Bom, mas como não posso, vamos relembrar, neh?!

O destino principal do dia foi o Palácio Pitti, uma construção renascentista gigantesca, que fica logo depois que atravessamos a Ponte Vecchio, para a margem direita do Rio Arno. A construção teve início no século XV e no século seguinte foi comprada pela família Médici, que a tornou morada de grandes duques da Toscana. Durante alguns anos, no século XIX, também moraram por lá alguns reis da Itália.

Palácio Pitti
O palácio é enorme e aberto para visitação. Lá funcionam seis museus: Galeria de Arte Moderna, Galeria Palatina e Apartamentos Reais, Galeria do Traje (Galleria del Costume), Museu da Prata (Museo degli Argenti), Museu da Porcelana e o Museu dos Coches, além do Giardino di Boboli, um jardim absurdamente lindo e de onde você não tem vontade de sair nunca mais. Com o Firenze Card está tudo incluso. ;)

Nem preciso dizer que vale demais conhecer um lugar desses, né?! Além da construção em si já ser linda, com aquele ar de castelo medieval de filme, os museus são bem interessantes, embora eu já estivesse meio de saco cheio de museu. Mas ver os quartos da época, as roupas, louças, pratas, carruagens... é incrível, só indo. Andamos bastante lá por dentro, saímos, tomamos um gelato, voltamos, vimos mais coisas e saímos de novo para comprarmos umas besteirinhas em um mercadinho na frente do palácio para fazermos um pic nic obrigatório no Giardino di Boboli.

Giardino di Boboli

Giardino di Boboli

Giardino di Boboli :: Palácio Pitti
O lugar é lindo, verde por todo lado, com inúmeras pracinhas, fontes e estátuas. Lá em cima, ao lado do Museu da Porcelana, tem um jardim só de rosas! É pra se perder lá por dentro e passear o dia inteiro. Sentamos, comemos, namoramos e ficamos ali um tempo, apreciando a vista, descansando e curtindo aquela cidade.

Morta, recarregando as energias com o piquenique

Florença, Palácio Pitti, Giardino di Boboli e eu

Jardim de Rosas e Museu da Porcelana

Esculturas de todos os estilos pelo jardim

Depois do passeio, fomos em busca de um mercado de pulgas que disseram ser bem legal. O lugar, se comparado a todos os outros em Florença, não é tão central e também só tem graça se você gostar de bugigangas antigas. Nada demais. :P

Bom, a essa altura a fome já batia e eu queria qualquer coisa que não fosse comida italiana. Mas como na Itália fica difícil fugir disso (se nem Roma é cosmopolita, imagine Florença), optamos por almoçar num lugarzinho que funciona dentro de uma mercearia. Ótima escolha! Os donos são dois fofos, nos atenderam com muito carinho e a sensação foi de estar dentro "de casa de vó". Adorei! E o preço ainda foi bem legal: 12 EUR o menu completo. Fica a dica: se for a Florença, passe no La Padellacia! ;)

Boa escolha!
Resolvemos andar mais pela cidade. Fomos até a beira do Rio Arno, gastamos um tempo por lá jogando conversa fora e tirando fotos e voltamos por uma rua bem badalada, cheia de bares e restaurantes e com muita gente. Por lá é comum os bares oferecerem um buffet para quem compra a bebida: você só paga pelo drink e tem direito a comer dos quitutes da mesa. Bem que podia ser assim por aqui também.

Piazza della Repubblica

Rio Arno e Ponte Vecchio
Quando já estávamos voltando para o hostel, umas 22h, escutamos uma música e entramos no prédio de onde ela parecia vir. Surpresa agradável! Estávamos na biblioteca pública da cidade e lá estava tendo um show de uma banda jovem bem legal. Tão boa que até tocaram bossa nova! Confesso que bateu uma saudade grande do Brasil. Chega cantei alto para todo mundo saber que eu era brasileira. :D

Entrada da Biblioteca Pública
De dentro da Biblioteca Pública
Voltamos ao hostel ainda mais encantados com a cidade e torcendo para que os próximos dias demorassem muito a passar.
17.8.12

Passeando :: De Roma para Florença

Quarta-feira, 09 de maio de 2012

Confesso que já estava louca para esse dia chegar. O dia de sair de Roma e conhecer Florença, maior cidade da região da Toscana, berço do Renascimento e onde existem os sorvetes mais famosos do mundo. Além de saber que o lugar é lindo e tem arte por toda parte, eu também já estava de saco cheio do abuso dos romanos e de ver muralhas e escavações. =P

Acordamos cedo e fomos passar o tempo no Termini, tomando café da manhã e dando uma volta pelo shopping que fica instalado no subsolo. Perto da hora do trem partir, pegamos as malas no hostel e voltamos para a estação. Já havíamos comprado a passagem de Roma para Florença no site da Trenitalia, antes de partir, com meses de antecedência, para não ter problema. A gente levou o ticket impresso e na hora da viagem passa o fiscal e você diz o número das passagens para ele, que confirma lá numa maquininha. O trem é um Eurostar de alta velocidade. É muito legal, super confortável, a viagem foi bem tranquila. Eu até filmei e acabei levando uma bronca porque não se pode fazer "midia a bordo". Scusa! 

Trem Eurostar, da Trenitália
Chegamos em Florença perto das 15h e, logo na saída da Estação Santa Maria Novella, compramos o nosso Firenze Card, no centro de informações turísticas. O cartão vale por 72 horas e não é barato, 50 EUR cada. Então é bom você ver direitinho o que quer fazer para ter certeza que compensa. Para a gente foi praticamente a mesma coisa quanto aos gastos, porque fomos a muitos museus. Valeu mais pela mordomia de passar na frente em algumas filas, como na Galleria Della Accademia, que sempre tem bastante gente.

Fomos andando até o hostel, que ficava pertinho da estação, o Leonardo House. O hostel é ótimo, tem quartos grandes e o dono, Leonardo, é um fofo. Até ajudou a subir com as malas! (Em se tratando de Europa isso é de surpreender). Deixamos as coisas e fomos aproveitar o resto do dia.

Ah, Florença!
Tudo em Florença é pertíssimo, a cidade é bem pequena e feita mesmo para se locomover a pé ou, no máximo, de bicicleta. Praticamente não há carros nas minúsculas ruazinhas de pedra da cidade. Já fui me apaixonando pelo lugar. Fomos até a Piazza Duomo, onde fica a Catedral Santa Maria del Fiore, a mais linda de todas que vi. Ela é feita em mármore, em estilo gótico e tem uma cúpula enorme, onde milhares de pessoas sobem para ter uma vista linda da cidade. A entrada na catedral é gratuita e funciona todos os dias, das 10h às 17h. Para subir na cúpula tem que chegar um pouco antes (acho que até umas 16h30) e paga-se 8 EUR. Vale a pena! A vista é realmente linda, ainda mais no fim da tarde. A cidade parece ser toda dourada, amei!

Piazza Duomo :: Santa Maria del Fiore

Cúpula da Catedral

Lá de cima, a gente e Florença
Lá de cima havíamos visto uma feira e desci louca para ir até lá. Ela funciona todos os dias e é uma ótima opção para comprar. Tem de tudo: desde artigos em couro, característicos de Florença, até bijouterias e jóias de imigrantes indianos. Com certeza você vai desperdiçar uns euros por lá.

Eu na feirinha

No caminho para a nossa próxima parada, passamos pelo Mercato del Porcelino, outra feira a céu aberto e onde há uma estátua em bronze de um javali (porcelino), no qual você deve passar a mão pra trazer sorte. O focinho do bicho chega brilha, de tanto que o povo alisa. :D

Porcelino
Depois de tentar a sorte no porcelino, fomos ver o pôr do sol na Ponte Vecchio, sobre o Rio Arno, onde há diversas joalherias e lojinhas caras. O espaço por lá é bem disputado nesse horário, mas conseguimos apreciar o astro rei e ainda tirar uma dessas fotos bregas (não deu pra resistir). Aliás, a produção foi de uma turista, que sugeriu a pose: "Kiss, kiss!"

Em Florença pode até foto brega

Ponte Vecchio
Saímos da ponte e fomos até a Piazza Della Signoria, praticamente um museu ao ar livre com suas esculturas e onde fica também o Palazzo Vecchio, a réplica da estátua de Davi e a Fonte de Netuno. Tiramos umas fotos por lá e visitamos o Palácio (gratuito com o Firenze Card). O que achei mais incrível é que o museu fechava às 0h! Fiquei ainda mais encantada com a cidade depois dessa.

Palazzo Vecchio :: Piazza dela Signoria

Réplica da estátua de Davi, em frente ao Palazzo Vecchio
Vale a pena fazer o passeio. O palácio, erguido em 1299, foi por muitos séculos a sede do governo e depois passou a ser residência de duques. Há milhares de obras de artistas do Renascimento, como Michelângelo e Donatello.

Salão no Palazzo Vecchio
Voltamos para o Duomo, onde jantamos num restaurante bem gostoso, com mesinhas no meio da rua. Depois, voltamos ao hostel com a certeza de que ainda teríamos muitos motivos para nos apaixonarmos ainda mais por aquela cidade. Ah, Florença!

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