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17.8.12

Passeando :: De Roma para Florença

Quarta-feira, 09 de maio de 2012

Confesso que já estava louca para esse dia chegar. O dia de sair de Roma e conhecer Florença, maior cidade da região da Toscana, berço do Renascimento e onde existem os sorvetes mais famosos do mundo. Além de saber que o lugar é lindo e tem arte por toda parte, eu também já estava de saco cheio do abuso dos romanos e de ver muralhas e escavações. =P

Acordamos cedo e fomos passar o tempo no Termini, tomando café da manhã e dando uma volta pelo shopping que fica instalado no subsolo. Perto da hora do trem partir, pegamos as malas no hostel e voltamos para a estação. Já havíamos comprado a passagem de Roma para Florença no site da Trenitalia, antes de partir, com meses de antecedência, para não ter problema. A gente levou o ticket impresso e na hora da viagem passa o fiscal e você diz o número das passagens para ele, que confirma lá numa maquininha. O trem é um Eurostar de alta velocidade. É muito legal, super confortável, a viagem foi bem tranquila. Eu até filmei e acabei levando uma bronca porque não se pode fazer "midia a bordo". Scusa! 

Trem Eurostar, da Trenitália
Chegamos em Florença perto das 15h e, logo na saída da Estação Santa Maria Novella, compramos o nosso Firenze Card, no centro de informações turísticas. O cartão vale por 72 horas e não é barato, 50 EUR cada. Então é bom você ver direitinho o que quer fazer para ter certeza que compensa. Para a gente foi praticamente a mesma coisa quanto aos gastos, porque fomos a muitos museus. Valeu mais pela mordomia de passar na frente em algumas filas, como na Galleria Della Accademia, que sempre tem bastante gente.

Fomos andando até o hostel, que ficava pertinho da estação, o Leonardo House. O hostel é ótimo, tem quartos grandes e o dono, Leonardo, é um fofo. Até ajudou a subir com as malas! (Em se tratando de Europa isso é de surpreender). Deixamos as coisas e fomos aproveitar o resto do dia.

Ah, Florença!
Tudo em Florença é pertíssimo, a cidade é bem pequena e feita mesmo para se locomover a pé ou, no máximo, de bicicleta. Praticamente não há carros nas minúsculas ruazinhas de pedra da cidade. Já fui me apaixonando pelo lugar. Fomos até a Piazza Duomo, onde fica a Catedral Santa Maria del Fiore, a mais linda de todas que vi. Ela é feita em mármore, em estilo gótico e tem uma cúpula enorme, onde milhares de pessoas sobem para ter uma vista linda da cidade. A entrada na catedral é gratuita e funciona todos os dias, das 10h às 17h. Para subir na cúpula tem que chegar um pouco antes (acho que até umas 16h30) e paga-se 8 EUR. Vale a pena! A vista é realmente linda, ainda mais no fim da tarde. A cidade parece ser toda dourada, amei!

Piazza Duomo :: Santa Maria del Fiore

Cúpula da Catedral

Lá de cima, a gente e Florença
Lá de cima havíamos visto uma feira e desci louca para ir até lá. Ela funciona todos os dias e é uma ótima opção para comprar. Tem de tudo: desde artigos em couro, característicos de Florença, até bijouterias e jóias de imigrantes indianos. Com certeza você vai desperdiçar uns euros por lá.

Eu na feirinha

No caminho para a nossa próxima parada, passamos pelo Mercato del Porcelino, outra feira a céu aberto e onde há uma estátua em bronze de um javali (porcelino), no qual você deve passar a mão pra trazer sorte. O focinho do bicho chega brilha, de tanto que o povo alisa. :D

Porcelino
Depois de tentar a sorte no porcelino, fomos ver o pôr do sol na Ponte Vecchio, sobre o Rio Arno, onde há diversas joalherias e lojinhas caras. O espaço por lá é bem disputado nesse horário, mas conseguimos apreciar o astro rei e ainda tirar uma dessas fotos bregas (não deu pra resistir). Aliás, a produção foi de uma turista, que sugeriu a pose: "Kiss, kiss!"

Em Florença pode até foto brega

Ponte Vecchio
Saímos da ponte e fomos até a Piazza Della Signoria, praticamente um museu ao ar livre com suas esculturas e onde fica também o Palazzo Vecchio, a réplica da estátua de Davi e a Fonte de Netuno. Tiramos umas fotos por lá e visitamos o Palácio (gratuito com o Firenze Card). O que achei mais incrível é que o museu fechava às 0h! Fiquei ainda mais encantada com a cidade depois dessa.

Palazzo Vecchio :: Piazza dela Signoria

Réplica da estátua de Davi, em frente ao Palazzo Vecchio
Vale a pena fazer o passeio. O palácio, erguido em 1299, foi por muitos séculos a sede do governo e depois passou a ser residência de duques. Há milhares de obras de artistas do Renascimento, como Michelângelo e Donatello.

Salão no Palazzo Vecchio
Voltamos para o Duomo, onde jantamos num restaurante bem gostoso, com mesinhas no meio da rua. Depois, voltamos ao hostel com a certeza de que ainda teríamos muitos motivos para nos apaixonarmos ainda mais por aquela cidade. Ah, Florença!

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12.8.12

Passeando no Blog de João Alberto!

Gente, este humilde blog está muito chique!

O colunista social mais famoso e respeitado da cidade publicou os textos daqui sobre Roma em seu blog.

Obrigada pelo carinho e reconhecimento, João Alberto!

:)

Lá vão os links para os textos:

http://www.joaoalberto.com/2012/08/12/um-belo-diario-de-roma/

http://www.joaoalberto.com/2012/08/12/o-diario-de-camila-em-roma/

http://www.joaoalberto.com/2012/08/12/camila-satiro-em-roma/

http://www.joaoalberto.com/2012/08/12/roma-com-camila-satiro-2/

http://www.joaoalberto.com/2012/08/12/roma-com-camila-satiro-3/

http://www.joaoalberto.com/2012/08/12/roma-com-camila-satiro/

9.8.12

Passeando em Roma :: Villa Borghese

Terça-feira, 08 de maio de 2012

Esse foi o último dia em Roma e um dos mais legais. João tinha visto nas nossas pesquisas de viagem que a Villa Borghese era um passeio ótimo para quem quer fazer algo menos turístico e fugir um pouco dos pontos tradicionais. E realmente valeu a pena!

Saímos do hostel e tomamos café no Termini, no Chef Express (tem em todo canto lá). A grande vantagem é que eles oferecem uns combos de café da manhã e têm spremuta de arancia (suco de laranja)! Depois, ainda no Termini, no subsolo, compramos umas coisinhas no supermercado para fazermos um pic nic no parque. Mas antes, pegamos o metrô até a estação Circo Massimo e fomos até a Bocca della Veritá (Boca da Verdade).

O monumento fica na entrada da Igreja Santa Maria in Cosmedin. Não paga para entrar, mas pede-se 1 EUR para colocar a mão. Na Idade Média, acreditava-se que quem mentisse teria a mão destruída se a colocasse na boca. Bom, pelo menos até agora, todos que foram até lá não contaram mentirinhas. =P

Eu brincando com a sorte :P




Depois de brincarmos com a sorte, voltamos ao metrô para seguir ao nosso destino principal, a Villa Borghese. O dia estava lindo: sol com calor (sim, porque pegamos vários dias de sol com um frio danado)! O parque é gigantesco e tem milhares de coisas pra fazer, desde simplesmente andar de bicicleta a visitar museus e galerias de arte, cinema, andar a cavalo, se divertir no zoológico... A gente amou!

Uma das entradas da Villa Borghese

Orologio


Ô vida boa!

Nosso pic nic
Logo que chegamos, andamos um pouco pelo parque, estendemos nossa "canga" (na verdade, uma echarpe) e nos sentamos pra ver o movimento e fazer o nosso pic nic. Passamos algum tempo ali descansando da vida de turista e curtindo aquele lugar lindo.

Depois do descanso, fizemos um passeio que valeu o dia: a bicicleta elétrica. É muito bom! Um carrinho que você pedala e tem direção, freio e buzina. Só uma pedaladinha e o negócio já pega o ritmo e vai que vai! Pagamos 10 EUR por uma hora. Como o parque é muito grande, vale a pena alugar porque você pode conhecer mais e sem se cansar. Além, claro, de ser um passeio diferente do que se faz normalmente.

João e a bicicleta elétrica

Vista de Roma em um dos pontos do parque

Eu também dirigi a bicicleta! :D

Depois de andarmos bastante pela Villa Borghese, descemos pela Piazza del Popolo, fomos à Piazza Spagna e andamos muito pelas ruazinhas turísticas por perto da Fontana di Trevi. Foi aí que comprei vários souvenirs (chineses, vale salientar), que lanchamos e, claro, tomamos mais sorvete! À noite, para economizar depois das compras, lanchamos na Mc Donald's do Termini e voltamos ao hostel. :)

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8.8.12

Passeando em Roma :: o dia em que tive muita raiva dos romanos

Vou escrever esse post a mais porque fiquei bem impressionada com o jeito do romano nesse dia. De um modo geral, dizem que os italianos parecem muito com os brasileiros, porque falam alto, fazem festa, etc e tal. Mas não, não parecem! Brasileiro é muito mais que isso. Ok, temos nossos problemas, mas eu definitivamente não gosto nem de longe dessa comparação. O que percebi foi que lá as pessoas são desorganizadas, muito mal educadas, grossas e impacientes. Ah! E não têm compaixão com o próximo. Aliás, foi por isso que fiquei arretada e resolvi escrever esse texto. Me desculpem as exceções (sim, existem italianos legais, principalmente em Florença), mas de uma forma geral ficamos com essa impressão, por diversas situações.

No dia do passeio ao coliseu (post anterior), depois de ir até a igreja de gesso me bateu uma vontade de ir ao banheiro. Lá em Roma não se encontram fácil banheiros pela rua. Procurei um e nada. Resolvemos ir até um bar, João comprou uma cerveja, mas pra meu azar o banheiro estava quebrado. Andamos, andamos, andamos e eu já estava amarela de tanta vontade de fazer xixi. Resolvemos então voltar em direção à estação do metrô, na esperança de encontrarmos um banheiro por lá. No meio do caminho, eis que avisto um super, mega, ultra centro de informações turísticas. Informações TU-RÍS-TI-CAS! Entrei correndo e dei de cara com duas portas lindas que indicavam o banheiro. Um sorriso me veio ao rosto e, com toda a minha simpatia brasileira, apesar da cara de desespero por estar quase me mijando, perguntei se poderia usar. O atendente, um GROSSO, disse que não, só funcionários, e virou a cara. Eu fiquei lá louca, desesperada, quase invadindo o banheiro, mas preferi sair dali correndo.

Eu entendo que existam banheiros para os funcionários, mas se fosse aqui no Brasil tenho certeza que, no estado em que eu estava, as pessoas facilmente me "emprestariam" um banheiro, seja em bar, em casa e, principalmente, num centro de informações turísticas. Aliás, isso me aconteceu já algumas vezes por aqui e, mesmo sem eu ser turista, encontrei fácil alguém pra me acudir.

Saí de lá arretada, gritando que italiano era um povo sem compaixão, até que cheguei à estação do metrô em frente ao Coliseu. Descobrimos, finalmente, que lá havia um banheiro. Na fila, havia na minha frente um americano, duas indianas, eu e depois chegou um casal de espanhóis. Mais espera e minha bexiga apertando. O americano colocou seu euro, a porta automática abriu e ele entrou. Poucos segundos depois, um barulho alto: Sssssshhhhhhh. Água! O alarme dispara. Ué ué ué ué... Batidas na porta. Nós da fila não tínhamos como ajudar. De repente abre-se a porta e sai o americano todo molhado: "Fuck, man! Oh, shit!"
O espanhol atrás de mim aconselha a namorada a aproveitar a situação e ir logo no banheiro. Ela, inteligentemente, fala:
- Yo no voy tomar un baño de mierda.

É, eu também não.

Pegamos o metrô e voltamos ao hostel. Sim, foi a forma mais "rápida" de conseguir aliviar minha vontade.

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7.8.12

Passeando em Roma :: Coliseu, Palatino, Fórum Romano...

Segunda-feira, 07 de maio de 2012

Acordamos animadíssimos para fazer o programa mais esperado da viagem: a visita ao Coliseu! Depois de tomarmos café, pegamos o metrô e fomos até o monumento mais imponente de Roma. A estação é na frente dele, você já sai em cima. Por falar em metrô, nos deparamos com duas asiáticas completamente perdidas e sem falar nada de inglês, espanhol, italiano e, muito menos, português. Mas, ainda assim, conseguimos dar as coordenadas do metrô que elas tinham que pegar pra chegar onde queriam. Ficamos mega orgulhosos da nossa capacidade de comunicação. :D

Eu e o Coliseu
A entrada no Coliseu foi de graça com o Roma Pass, que havíamos comprado no dia anterior. As duas primeiras atrações são gratuitas com o cartão e já tínhamos usado a primeira no Castelo Sant'Ângelo. Para visitar o Coliseu, Fórum Romano e Palatino paga-se como apenas uma entrada, então fomos às três atrações sem gastar nenhum eurozinho.

Mas a grande vantagem do Roma Pass é a mordomia de não ficar em fila! Ficamos assustados com o tamanho dela quando chegamos, mas logo vimos que há uma entrada reservada para quem tem o cartão. Ou seja, economizamos, além do dinheiro, um tempo precioso.

O passeio foi, sem dúvida, o melhor e mais curioso que fizemos em Roma! E fica ainda melhor com o audioguia do passeio que alugamos. E tem em português! Ficamos sabendo com detalhes sobre todas as curiosidades do lugar, nos transportamos mesmo ao tempo em que o Coliseu era palco de combate dos gladiadores. Incrível e imperdível!

Coliseu


Depois da visita ao Coliseu, fomos ao Fórum Romano. Começamos o passeio sem o audioguia, mas ficou impossível achar alguma graça sem ele. O local é gigantesco e composto por diversas ruínas de templos, basílicas e arcos. Sem uma explicação, a imaginação tem que ser muito fértil, viu?! Então, alugamos um audioguia em inglês e continuamos o passeio. Aqui é legal você lembrar de ter na bolsa um lanchinho, pois a visita é longa e é bom dar aquela paradinha estratégica para forrar o estômago.

Depois de visitar o Fórum Romano, continuamos o passeio pelo Monte Palatino, onde Roma nasceu. O lugar é lindo, enorme e cheio de coisas para ver. Prepare a câmera!

Depois do longo passeio, fomos à procura de um lugar pra almoçar. Eu não aguentava mais ver pizza e massa, mas não teve jeito: mais pizza! Com o bucho cheio, fomos até a igreja de gesso, onde, confesso, sentei e dei uma cochiladinha - meio sem querer. Bateu a vergonha e saímos de fininho.

Ruínas do Fórum Romano

Vista do Fórum Romano

Palatino
Palatino

(Aqui, uma pausa para a minha saga por um banheiro em Roma. Isso merece um post exclusivo! :P)

À noite, decidimos ir à Trastevere, onde dizem que bomba de bares, gente jovem e bonita. Só que pra chegar lá não há metrô direto e pra ir de ônibus achamos meio complicado. Aliás, complicado não, esquisito. No meio do caminho ficamos com medo e voltamos. Pra não perdermos o passeio, fomos até um barzinho na Piazza dela Rotonda, comemos umas besteirinhas (o lugar é muito turístico e caro que só!), vimos o movimento e decidimos voltar (a pé, pois o metrô já havia fechado) para o merecido descanso.

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2.8.12

Passeando em Roma :: Vaticano e Castelo Sant'Ângelo

Domingo, 06 de maio de 2012

Esse dia nos demos o direito de acordar um pouco mais tarde. Afinal, no dia anterior andamos mais do que podíamos e estávamos bem cansados. Nos arrumamos, tomamos café na Estação Termini e saímos com destino à Villa Borghese, mas a chuva atrapalhou nossos planos. Andamos um pouco pela cidade, almoçamos e fomos ao Vaticano

Praça de São Pedro embaixo de chuva
Aqui é bom prestar atenção a um detalhe: no dia do seu passeio até lá, não vá de short, bermuda, roupa curta nem blusas de alcinhas. Esses tipos de roupa não são permitidos para entrar na Basílica de São Pedro.  Vá comportado! A gente nem correu esse risco porque roupa era o que não nos faltava por conta do frio.

Ah! E vá preparado e com paciência para enfrentar uma fila gigantesca! Confesso que eu na hora só pensava: "O papa vai ter que estar ali na porta da Basílica pra me receber depois dessa fila". Mas ok, é o tipo de passeio que não dá pra deixar de fazer, então o jeito é encarar. Mas preste atenção a uma coisa: OS CHINESES! Aliás, durante toda a viagem, em qualquer ponto turístico, você deve estar sempre atento a grupos de orientais. Eles só andam em bando, atrapalham sua visão e são caras de pau o suficiente para furar fila e ainda dar um sorrisinho simpático para você. E nem adianta reclamar, viu!? Eles continuam sorrindo e vão emburacando. Digo isso porque foi exatamente o que aconteceu logo atrás da gente. Até a polícia chamaram, mas não teve jeito.

A basílica é mesmo de impressionar. Pense num negócio grande! Por mais foto que se veja não dá pra ter noção. Pelo menos eu não pensava que fosse tudo tão enorme. Afinal, dizem que cabem até 60 mil pessoas! Incrível, né?! Além de grande, é linda! Ah! Para entrar lá não paga nada. ;)

Interior da basílica. Consegue ver as pessoas?

Eu, uma formiguinha, na Basílica de São Pedro
O que paga é se você quiser subir na cúpula da basílica. Como turista tem que encarar essas coisas, nos aventuramos. O elevador custa 7 EUR, mas não te leva nem a perto da cúpula, viu?! Tem que ter perna pra subir aquilo ali. Quando você acha que subiu, você está, na verdade, lá no alto, mas ainda no interior da basílica. Subimos mais. É escada de todo jeito: em zig zag, reta, torta e até uma tão estreita, mas tão estreita que os mais cheinhos não passam. Tô falando sério, viu?! Se você tem quilos a mais corre o risco de ficar no meio do caminho. Outra coisa: pessoas mais velhas não devem subir. É muito cansativo, de verdade! Tem gente que não aguenta e volta. Definitivamente, paguei todos os meus pecados! Agora uma coisa é certa: você vai ter a vista mais bonita de Roma. Dá pra ver tudo, tudo. Mesmo com chuva tava lindo. Mas nem demoramos muito porque o frio tava massacrando demais.

Finalmente chegamos ao topo!
Vista de Roma. Pena que estava chovendo.

Como "pra descer todo santo ajuda", num instante estávamos de volta ao chão. Andamos então até o Castelo Sant'Ângelo. Havíamos comprado o Roma Pass pela manhã (30 EUR), então não pagamos a entrada. O castelo já foi morada de alguns papas e serviu como defesa do Vaticano. Há, inclusive, uma espécie de túnel que liga o castelo ao Vaticano, por onde o papa passava às escondidas em momentos de ataque. No último andar, há um café lindo, super agradável, onde você pode beliscar uns salgadinhos e tomar um café ou chocolate quente delicioso. Claro que fizemos essa parada. Vale o descanso e a vista do lugar.

Castelo Sant'Ângelo

Vista do café do castelo

Huummm

Depois do passeio, andamos mais pela cidade, compramos besteiras em uma feirinha perto do castelo, passamos pela a Piazza del Popolo (Praça do povo), andamos, andamos, jantamos e fomos para o hostel para o merecido descanso. O outro dia nos reservava a tão esperada visita ao Coliseu!

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31.7.12

Passeando na Itália :: um bate-volta de Roma a Pompéia, com uma parada para a pizza napoletana

Sábado, 05 de maio de 2012

No ano de 79 d.c, a cidade de Pompéia foi devastada por uma chuva de cinzas, consequente da erupção do vulcão Vesúvio. Mil e seiscentos anos depois, a cidade adormecida foi redescoberta, com uma conservação de impressionar! As cinzas e lamas protegeram as construções e os corpos dos moradores da época ganharam formas de gesso exatamente da maneira como morreram. A partir da redescoberta de Pompeii, o local tornou-se ponto de intensas escavações e, hoje, é um dos sítios arqueológicos e pontos turísticos mais procurados da Itália.

Pompéia, a Cidade Eterna
Se você tem muito tempo em Roma, vale gastar um dia da sua viagem para conhecer Pompéia. Quando estávamos fazendo o nosso roteiro, nossas pesquisas, descobrimos esse passeio e logo o inserimos na programação.

O ideal é você pegar um trem bem cedo, para dar tempo de fazer tudo (visitar todo o sítio histórico, que é gigantesco, e parar em Nápoles na volta para uma verdadeira pizza napoletana). Compramos a passagem  de ida (22 EUR cada) para o trem das 7h39 e foi uma confusão! A gente já tinha percebido o quanto Roma é desorganizada e esse dia foi só mais uma prova disso. Primeiro, as passagens que pedimos com lugares juntos não vieram dessa forma - os lugares mudam de acordo com o tipo de trem. A sorte é que tinha lugar vago do meu lado. Quando chegamos à Estação Termini - de onde sairia e como estava impresso no bilhete - não vimos o nosso trem no painel. Conseguimos a informação de que o trem sairia de outra estação e já estava quase na hora! Corremos feito loucos, pegamos um metrô - no próprio Termini - e conseguimos chegar ao local de partida. Só que ninguém sabia de que plataforma o trem ia sair. Enfim, ainda esperamos cerca de uma hora. Ufa! Alerta: lembre-se de validar seu ticket antes de entrar no trem! ;)

Chegamos na Estação Central de Nápoles e seguimos para a estação Circumvesiana - siga as placas. Lá, compramos o bilhete UNICO Giornaliero (4,50 EUR cada), que dá direito a ida e volta a Pompéia. O trem é lotadíssimo de turistas e é bem detonado, parece um metrô velho. Conseguimos uma posição estratégica, entramos correndo e garantimos o nosso lugar sentados. Ainda bem! Fique atento para pegar o trem em direção à estação Sorrento. Teve turista entrando no primeiro trem que chegou e tendo que pular de volta para a plataforma quando as portas já estavam fechando.

Estação em Pompéia
Há diversas paradas com o nome "Pompei", mas a certa é a Pompei Scavi. Quando descer, você vai ver um bocado de gente vendendo ingressos, audioguia, mas o melhor é comprar na entrada do parque mesmo (11 EUR cada). Todo mundo compra ainda na estação e a fila lá é enorme. Preferimos não comprar o audioguia e ficamos só com o folheto. De vez em quando a gente ficava perto de algum grupo para tentar escutar alguma explicação. :D

O lugar é enorme, então é preciso focar, não dá pra entrar em tudo. Andamos horas e horas por lá. O que achei mais legal foram os anfiteatros da época, gigantescos. Fiquei imaginando como seriam as encenações e os sacrifícios de animais praticados ali. Ver as casas da época, as termas, é tudo incrível. Você nota a diferença das casas mais ricas. Quase todas têm jardins no meio, pinturas e são bem grandes. É pra se perder por lá e botar a imaginação pra funcionar (confesso que acho que ficaria mais fácil fazer isso se estivéssemos com o audioguia). :P



Basílica



Dicas para o passeio: leve um lanchinho na bolsa e faça um pic nic por lá. Há diversos locais para isso. Nós não fizemos e nos arrependemos. Além de não ser barato comer no parque, a comida não é lá essas coisas e o atendimento foi péssimo. E outra: não deixe faltar água! Você anda bastante e pode pegar um sol de lascar. Por falar nisso, mais uma dica: vá com uma roupa leve. Eu estava com uma legging, uma blusa, vestido, casaco e cachecol e me desmontei toda quando cheguei por lá - ainda bem que tive essa possibilidade.

Anfiteatro

Em frente ao maior anfiteatro

Petrificado!

Pinturas em uma das casas da elite

Pegamos o trem de volta a Napoli Centrale. Aproveitamos que estávamos lá e resolvemos ir em busca de matar a fome na famosa Pizzeria Da Michele (a mesma do filme Comer, Rezar e Amar). Depois de andar e pedir informações a algumas pessoas no meio da rua, nos deparamos com ela. Um lugarzinho simples, pequeno, mas com uma pizza FANTÁSTICA! Mamma Mia, que negócio bom! Comemos tanto que ficamos cheios até a alma! Também pudera: na Itália a pizza individual é do tamanho de uma média, por aqui. Fizemos jus ao sacrifício, depois de tanto andar, e comemos to-di-nha! E olhe que pedimos com doppia mozzarella (ai como eu queria uma agora, com um copão de coca-cola)! Huuuumm. Ah, um detalhe! Não esqueça de deixar a gorjeta. Se você não fizer isso vai ver a cara feia dos garçons, que não terão problema em lhe pedir que deixe uns euros para eles.

Terminando em pizza
Voltamos à estação (por um caminho estranho, com pessoas meio mal encaradas, por sinal) e pegamos o trem de volta a Roma (Estação Termini). Dormimos todo o caminho, mortos do passeio. Nos arrastamos para o hostel e desabamos para mais sono e descanso. Ainda tinha muito passeio pela frente.

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