10.9.10

Os mais de cem sorvetes da 50 Sabores

Como nunca é tarde para falar de coisa boa, resolvi escrever sobre a Sorveteria 50 Sabores, que conheci quando fui à Fortaleza, mês passado. O passeio é obrigatório para quem visita a cidade. Mesmo porque nunca é demais parar para uma refrescada no calor de Fortaleza.

:: Foto: Divulgação 50 sabores ::

Apesar do nome, a sorveteria não tem 50 sabores. Tem, no mínimo, o dobro disso! É sorvete de tudo o que você imaginar e mais um pouco. A fabricação é toda própria, o que dá ainda mais valor a essa delícia. Você já pensou em tomar sorvete de bacuri? E café com tapioca? Quem sabe um de cerveja? Caipirinha? Coalhada com rapadura? Figo ao conhaque? Tapioca com açaí? Tem tudo lá! Eu, como não resisto ao maracujá, fiquei com o "de delícia" da fruta. Realmente uma delícia.

O que não é tão gostoso assim é o preço. O copinho com uma bola do sorvete é R$ 6! Agora, pense na bola! É realmente grande. De qualquer forma, vale o passeio. Mas com tantas opções, vá com tempo de sobra para pedir uma provinha de cada um que tiver curiosidade. Você vai querer comer tudo!


:: Foto: André Xerém ::

Vai lá?
Sorveteria 50 Sabores
Av. 13 de maio, 805 - Fátima :: (85) 3023.4397
Av. Beira Mar, 4690 - Mucuripe :: (85) 3263.1714
Av. Beira Mar, 2982 - Meireles :: (85) 3032.0050
Av. Bezerra de menezes, 526 - Parquelândia :: (85) 3023.4757
7.9.10

Olinda cheia de MIMO

Passear em Olinda é sempre uma alegria. Mas quando a cidade está em festa o passeio fica ainda mais prazeroso. E esse final de semana Olinda tava assim: cheia de graça, cheia de gente, cheia de coisa para ver e ouvir.


O motivo de toda essa movimentação na primeira "capital" de Pernambuco foi a Mostra Internacional de Música de Olinda, a MIMO. Música pelos quatro cantos da cidade, invadindo igrejas e praças. Cinema também nos mercados e pátios da cidade alta. Aliás, essa foi pra mim a grande surpresa desta edição. O festival, que já acontece há seis anos, inaugurou o Festival MIMO de Cinema, que até o ano passado era apenas uma mostra de curtas e médias metragens. Agora mesmo acabei de voltar de lá, onde assisti ao documentário Mamonas Para Sempre, de Cláudio Kahns.

Para mim, o melhor da festa foi o show de Tom Zé, no domingo; o de Orquestra Contemporânea de Olinda, ontem; o longa Tom Zé - Astronauta Libertado; e o longa dos Mamonas, sobre o qual já falei. Falo da programação, porque de acontecimento foi poder sentar no Estação Café, montado especialmente no Mercado da Ribeira, e dar de cara com Tom Zé dando entrevistas e passeando por lá. Aí a oportunidade não escapa e o registro tá aí feito. 
Que no ano que vem o festival volte com mais coisa boa, mais cinema, mais música e, se não for pedir muito, mais dias. Sete dias de Mimo não dá pro gasto.
3.9.10

Eu Fui!


Camping em Paulo Afonso - por Carla Alencar

"Carlinha, vamos acampar pertinho de Paulo Afonso? Nas margens do rio Itaparica. A gente vai amanhã (quarta) e volta no domingo." Fui acordada assim em um dia de julho. E eu que nem gosto de uma farra, topei na hora. Abandonei todos as programações de férias e fui. 
A viagem de carro dura em média 8hs. No caminho, passamos pela ponte do Riacho do Navio e eu, claro, fiz parar o carro pra tirar foto e fiquei o resto da viagem cantando a música. Chegando em Paulo Afonso, fizemos o passeio clássico pelas hidroelétricas e tirei mil fotos com o Rio São Francisco,e,também, da ponte que Nazaré pulou, no final de A senhora do destino. Dormimos o primeiro dia na pousada Energia que fica no Centro de Paulo Afonso (R$120 a diária) e no outro dia, logo cedo, seguimos viagem para as barragens de Itaparica. O caminho é árido, mas um árido bonito. Passamos por uma plantação imensa de melancia e levamos algumas. Demoramos umas duas horas pra chegar até o destino.  Chegamos, armamos as barracas e aproveitamos pra ver o que tem de mais bonito por lá: o pôr-do-sol. Não existe igual ao do Sertão. O clima lá é assim, de dia um sol danado, daquele sol vadio que engana e queima a pele sem dó e a noite trata logo de compensar com um friozinho gostoso (parecido com Garanhus, saía fumacinha e tudo). E eu tive sorte: Chegamos junto com a lua cheia, ai imagina,né? Churrasquinho, fogueira, vinho, batida... Vale salientar que lá não tem energia elétrica e o celular só pega embaixo de uma árvore específica e olhe lá. Foi tudo á base de um isopor gigante cheio de gelo. A graça era tomar banho no rio a noite, à luz da lua. Literalmente. Durante o dia, além da vista, a gente pescava, tomava banho de rio (mega cristalino),ouvia as histórias e poesias de seu Manuel (Ai já é conversa pra outro texto), cheguei a ver o parto de uns bezerrinhos, escrevi muito, conversava potoca, andava de barco, fazia as necessidades lá pra longe (essa parte era a mais complicada porque eu sou cheia de frescura pra ir no banheiro, mas no segundo dia eu já tava melhor amiga do machado que a gente usava para facilitar). 
Eu me dei conta que a  vida era mesmo boa. E os dias se passaram assim:
Uma vida mansa, sombra e água fresca como diz o ditado.