Segunda-feira, 01 de abril de 2013
Teotihuacan significa "terra onde os homens viram deuses". É um sítio arqueológico a 40 km da Cidade do México e declarado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Para chegar lá, parece que tem como ir de metrô e ônibus, mas a gente preferiu investir no tour que saía do hostel, por ser um passeio longo e cansativo. A van saiu às 9h e fizemos quatro paradas: Tlatelolco (ou Plaza de las Tres Culturas), Basílica de Guadalupe, um lugar para conhecermos a Agave, planta mil e uma utilidades que faz o pulque e o mezcal e, por último, o sítio arqueológico de Teotihuacan.
Anote: tour para Teotihuacan: MXN 460 = R$ 73,60 por pessoa
Tlatelolco, nosso primeiro pit stop, era uma cidade asteca que depois foi incorporada a Tenochtitlan, a capital, e passou a funcionar como centro comercial. No passeio, vimos as ruínas de templos, palácios, tudo destruído pelos espanhóis para a construção da praça e igreja de Santiago. Detalhe: eles usaram as pedras das construções astecas para levantar a igreja. O nome Plaza de las Tres Culturas, como hoje é conhecido o lugar, faz referência à cultura asteca, à colonial e à moderna, que vem dos prédios que ficam ao redor. Também ali aconteceu o massacre de Tlatelolco, quando, nos Jogos Olímpicos de 68, mais de 300 jovens foram executados pela polícia e pelo exército.
|
Tlatelolco |
|
Ruínas de uma pirâmide e igreja de Santiago ao fundo |
Depois de mais ou menos uma hora por ali, continuamos o passeio, agora com destino à famosa Basílica de Guadalupe, santa venerada pelos mexicanos. Era uma segunda-feira e a basílica estava bem cheia, o que faz jus à fama de ser um dos santuários católicos mais visitados do mundo. O engraçado é que o solo da região é macio e uma das igrejas (são 3 na vila) está tronxinha. O manto sagrado, onde está gravada a imagem da virgem, fica numa parede e, embaixo dela, há uma esteira rolante onde passam os fieis.
Dica: se quiser comprar alguma lembrancinha, compre na lojinha da própria igreja. Do lado de fora há ambulantes que exploram!
O almoço foi por lá mesmo, mas eu detestei. Só tinha comida típica (que eu não consigo gostar) e era feia, tava fria, sei lá. Mas não tinha escolha, então tinha que comer. Mesmo porque eu ia precisar de muita energia para aguentar o passeio às pirâmides...
|
Aula sobre a agave |
|
Mezcal |
|
Almoço conzamigos brasileiros |
Foram quatro horas embaixo de um sol de rachar para conhecer o sítio arqueológico. Primeiro, ficamos mais ou menos uma hora com o guia, que nos deu uma aula sobre a importância histórica do lugar, e depois ficamos livres para visitarmos tudo por conta própria. Há duas
pirâmides, a do
Sol e a da Lua, sendo a primeira a maior. Então, se era pra subir, que fosse logo nessa. Eu tinha certeza que não ia conseguir, mas tava todo mundo subindo, então eu tinha que me obrigar! E valeu o esforço. Quase morri, fiquei com a garganta seca, descansei várias vezes no meio do caminho, mas subi! êêêê! A vista é absurda e você fica viajando como é que uma civilização tão antiga foi capaz de construir algo tão grandioso. Ah, o detalhe mais incrível! As pirâmides foram construídas em posições e seguindo as linhas das montanhas que cercam a região. É mesmo dos deuses!
Dica valiosíssima: vá com roupas bem leves, short e camisa regata, porque senão você não aguenta. Leve também um boné, protetor solar e muita, muita água. Lá dentro não vende nada! Eu não fiz isso e me lasquei, por isso sei da importância que essa dica tem!
Na volta, estávamos mortos! Chegamos no finzinho da tarde na
Cidade do México e comemos uma pizza e umas batatas apimentadas na Domino's. Descansamos e saímos à noite para o bairro de
La Condessa, um dos mais movimentados da cidade. Terminamos a noite em um
pub irlandês bem legal, com música ao vivo. Por lá, comemos umas friturinhas deliciosas, mas que nos prejudicaram um pouco.Só que isso a gente só ia sentir no outro dia...
0 Pitacos:
Postar um comentário