Quando reservamos o hostel, havia na descrição que o
desayuno estava incluso na diária. Mas não vá você pensando que
café da manhã em Buenos Aires é como aqui no Brasil, onde qualquer pousada, por mais simples, tem aquela mesa linda com frutas, pães, queijos e tudo mais. O
desayuno, para nossa decepção, era pego na recepção e vinha dentro de um saquinho: duas
medialunas (espécie de croissant, mas sem recheio). Para beber, uma ficha da máquina do café. Eu me ferrei logo porque peguei um leite achocolatado quente e queimei minha língua. Uó!
Bom, comemos e fomos ao centro para o nosso primeiro passeio, o
Bus Turístico. É um ônibus do governo (arretado!), bem equipado e que leva você para um trajeto por toda a cidade ($70!). Durante o passeio, você vai escutando pelo fone a descrição dos principais pontos. Dá para escolher entre diversas línguas, entre elas, o português, claro. Aliás, só o que tinha era brasileiro! No mínimo, 90% das pessoas que estavam no bus turístico eram nossos conterrâneos. Em diversos pontos, o turista pode descer e ficar quanto tempo quiser. De meia em meia hora passa outro, é só estar com o ticket em mãos para pegar.
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Bus Turístico |
A primeira parada foi no bairro de
La Boca, onde passamos pelo estádio do
Boca Juniors e pelo
Caminito. Foi aí onde comi o primeiro alfajor da viagem! Não demoramos muito porque outro dia foi reservado para visitar somente esses lugares, que são indispensáveis na viagem a Buenos Aires.
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Eu e o primeiro alfajor da viagem, no Caminito |
A surpresa do passeio foi a parada nº 6, onde fica a reserva ecológica. A gente pesquisou muito sobre Buenos Aires antes de viajar, mas pouco ouviu falar a respeito da reserva. O lugar é lindo e enorme! Entramos e logo vi um monte de gente andando de bicicleta. Descobri que um cara alugava na frente do parque e, claro, pagamos $10 (cada) por uma hora para dar nossa volta. Só não imaginávamos que seria uma volta tão grande. Depois de tanto andar de bicicleta, descobrimos que o percurso que fizemos tinha 7 km!! E ainda bem que fizemos. No parque, quase não vimos turistas. A maioria era gente de lá, que aproveitava o sol do sábado (apesar do frio) para caminhar, correr, andar de bicicleta, namorar e até ler um livro na beira do rio. Sim, porque uma área da reserva fica na beira do Rio da Prata. Dica: se você for fazer esse passeio, não se esqueça de levar o repelente!
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Passeio de bicicleta pela reserva ecológica |
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Reserva Ecológica e o Rio da Prata |
Depois do exercício, comemos um
comeu-morreu de bife de chorizo e voltamos ao ponto do ônibus para continuar turistando. Paramos no bairro da
Recoleta, o mais chique da cidade, e onde acontece uma feira de
artesanato bem legal nos fins de semana. Aliás, final de semana tem feirinha em tudo quanto é lugar na cidade! E minha dica é que você faça suas compras nesses lugares, já que as coisas são mais baratas e mais diferentes.
Antes de pegar o ônibus para finalizar o passeio, pausa para o tão falado helado de Dulce de leche da Freddo. Indescritível! Realmente, não esperava coisa tão boa. É absurdamente bom! Pagamos sorrindo os $12 do sorvete menor de todos.

Pegamos o último ônibus do passeio e chegamos ao hostel às 21h30, mortos! O dia só anoitecia umas 19h15, por isso nem víamos o quanto já era tarde. Descansamos um bocadinho para sair à noite, quando fomos para um barzinho perto do nosso hostel. Mas acho que o frio e o cansaço do dia foram tanto que passei mal. Melhor descansar para agüentar o resto da viagem.
*Valores em peso argentino.
1 Pitacos:
Tinha um perto de meu aluguel apartamentos Buenos Aires e acho que foi 8 vezes em duas semanas! É muito né!
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