28.8.14

Passeando no Peru: O passeio ao Vale del Colca

Fotos: Cecília Sátiro

Já começo o post dizendo: esse passeio só vale para quem realmente gosta de apreciar a natureza. É cansativo e o grande atrativo é a paisagem.

Existem algumas formas de fazer o tour ao Vale del Colca. As mais comuns são o bate-volta e o tour de dois dias, dormindo em Chivay. Eu não aconselho fazer tudo em um dia só. Fomos em dois dias e ainda assim foi bem cansativo. Reservamos o passeio com José, na pousada onde estávamos hospedados. O preço ficou em S/. 75 para cada um, com hospedagem inclusa. 

Dia 1

O ônibus passou para nos pegar por volta das 8h. Até chegar em Chivay são mais ou menos quatro horas de viagem, com várias paradas ao longo do caminho. Ainda em Arequipa, paramos para comprar águas e folhas de coca, essenciais para quem vai fazer esse passeio. À medida que fomos deixando a cidade e subindo, a guia foi nos orientando sobre como deveríamos mascar as folhas de coca. E avisou: vocês vão precisar e é melhor que qualquer remédio!

Minha gente, que negócio ruim! Pqp! Pense! Mas é o jeito, viu?! A viagem é toda subindo e tal do soroche é dos infernos. Eu, que me lasquei mascando aquela folha ruim, comendo bombom de coca e até arriscando uns golinhos do chá (péssimo também para o meu paladar), senti um pouco do mal. A cabeça fica pesada, fiquei tonta, esquisita. Nessa hora o negócio é se acalmar e respirar.

Parada para comprar balas de coca e tomar o chá. Aaargh!
14.7.14

Passeando no Peru: Dicas e roteiro de Arequipa

Imagens :: Cecilia Sátiro

Nosso segundo destino no Peru foi a segunda maior cidade do país, Arequipa, conhecida como a cidade branca. Chegamos por lá umas 7h e fomos direto para a nossa pousada, já que é aconselhável descansar pelo menos uma hora quando se chega na altitude - e Arequipa está a 2.350m acima do nível do mar. Ficamos hospedados na Posada del Kuraka e indico bastante para quem quer um lugar simples, mas confortável, e com atendimento de primeiríssima. O dono, José, é uma figura e nos ajudou muito com dicas e descontos nos passeios. ;)

Logo no aeroporto, assim que descemos do avião, já vimos a beleza que nos esperava. Arequipa é cercada por três vulcões - Chachani, Misti e Pichu Pichu -, então daí você já imagina a paisagem do lugar. A cidade é linda, muito também por conta de suas construções, feitas com a pedra vulcânica sillar, que tem cores branca e rosa, e é encontrada em quase todos os lugares no centro histórico.

Arequipa
11.7.14

Passeando no Peru: Dicas e roteiro de Lima

Imagens :: Cecília Sátiro

A primeira cidade que visitamos no Peru foi a capital, Lima. Chegamos por lá ainda de manhã e pegamos um táxi (Táxi Green) para o nosso hostel, no bairro de Miraflores. Esse é o bairro onde a maioria dos turistas se hospeda. Ficamos no Drangonfly hostel e de cara já digo que não foi bom. Uma das reservas não tinha sido feita e o quarto privativo de casal era péssimo! Mas não adiantava se estressar. Eles resolveram o problema lá da reserva e saímos para aproveitar a capital do Peru.
Táxi do aeroporto até Miraflores: S/. 70 a van para quatro pessoas.

Minhas impressões sobre Lima: eu gostei da cidade, mas ela peca no quesito "ter o que fazer". Passamos três dias lá e, no último, já tínhamos feito os passeios mais importantes. Dois dias inteiros na cidade está de bom tamanho, mas, se for ficar mais, procure passeios que saem de Lima para sítios arqueológicos próximos ou para ver lobos marinhos. Uma coisa me deixou um pouco angustiada: não vimos o sol nenhuma vez enquanto estivemos na cidade. Ou seja: eu não moraria na capital peruana.

Parque Kennedy, em Miraflores
2.7.14

Passeando no Peru: Dicas, impressões, roteiro e gastos

Imagens :: Cecília Sátiro

Em maio tirei férias e o destino esse ano já era um desejo de muito tempo: Peru. Fomos eu, meu marido, minha irmã e uma amiga. Deixo aqui minhas impressões sobre o país, nosso roteiro de viagem, média de gastos e dicas gerais.

Machu Picchu
4.6.14

Pelos arredores de São Francisco, na Califórnia

Por Eliza Brito

A Califórnia é cheia de belezas naturais e cidadezinhas interessantes. Como tinha apenas 10 dias e queria conhecer bem a cidade de São Francisco, sem contar que minha mãe não abriria mão de visitar os amigos em Berkeley, resolvemos ficar apenas pelos arredores de São Francisco.

Berkeley me pareceu um lugar perfeito para comer bem, cheio de restaurantes, bares e cafés, além de ser dona da University of California, a Cal, que merece uma visita. Não dá para sair da cidade sem passar pela Avenida Telegraphic, que foi o verdadeiro berço do movimento Hippie. Por lá, não deixe de fazer uma visita ao Café Mediterranium, no qual surgiu o Café Latte tão apreciado pelos americanos.

Caffé Latte no Mediterranium
3.6.14

A gastronomia deliciosa de São Francisco

Por Eliza Brito

Se não tivesse comida envolvida, não era uma viagem dela. Aqui, Eliza fala do que mais entende e gosta de fazer: comer bem! Deliciem-se.

São Francisco é deliciosa. Como a influência dos imigrantes mexicanos, chineses, latinos, japoneses, italianos, indianos e etc foi enorme, não falta comida internacional de qualidade por lá. Mas uma dica para quem deseja começar bem o dia na cidade é comer um brunch, tipicamente americano, caprichado. Dois lugares perfeitos para a refeição são o Zazie, que fica pertinho das ruas Haigth e Asbury, sinônimo de amor livre e dos valores hippies, e o Café de La Presse, em plena Union Square. O lugar tem influência francesa e muitas delícias americanas, como bagel e omelette caprichada.

Meio Bagel no Café de la Presse
2.6.14

São Francisco para iniciantes

Por Eliza Brito!

Minha amiga sócia querida e linda, Eliza Brito, foi a São Francisco e deixa as suas preciosas dicas aqui. ;)

Eliza no City Hall
11.2.14

Mais Noronha por menos!

:: Com informações da assessoria da Setur-PE ::

Noronha é um paraíso! Fui lá só uma vezinha, quando tinha 12 anos - faz teeeempo - e nunca me esqueci daquele lugar lindo! Mas a gente sabe que, apesar de fazer parte do nosso Estado, conhecer nosso vizinho não é assim tão baratchenho. Uma boa oportunidade pra você que quer economizar é ir à ilha entre março e junho, período que o Governo de Pernambuco está com a campanha Mais Noronha!

É o seguinte: nesse período considerado de baixa estação (que vai de 10 de março a 10 de junho), várias pousadas, restaurantes e empresas de serviços diversos pro turista vão oferecer descontos de até 30%! Gostou, né?! Lá no site da administração da ilha tem uma lista com todos os estabelecimentos que aderiram à iniciativa. Vê aqui!

Eu confesso que fiquei loooouca ao saber disso. Vou ali contar minhas economias para ver se consigo visitar o paraíso gastando menos. Vou até colocar uma foto aqui para ajudar na mentalização...

Imagem :: Internet


3.2.14

Na Venda tem sabor de Pernambuco

Desde de antes de o Na Venda abrir eu me prometia ir lá. Passava sempre pela frente, já que fica na Rua Amélia, pertinho de casa, e pensava: "eita, preciso vir aqui quando abrir". Já faz alguns meses que abriu e eu ainda de fuleira comigo mesma. Até que sexta-feira, pra terminar janeiro, finalmente fui conhecer o lugar.

O ambiente já agrada de cara! O lugar é pequenininho, colorido, aconchegante. E já na vitrine se vê alguns dos produtos mais famosos do nosso delicioso interior do estado, como os chocolates que eu ADORO da Sete Colinas, de Garanhuns.

Sentamos numa mesinha do lado de fora, na calçada, e começamos a explorar o cardápio. A cada linha, uma delícia se apresentava, nos fazendo coçar a cabeça na dúvida do que pedir. Depois de muito escolher, decidimos dar preferência ao doce e comer, de entradinha, só uma porçãozinha de pão de queijo (R$ 3,50 com cinco unidades).

A ideia do Na Venda é fazer o cliente se sentir em casa e o transportar para a casa da avó, para o aconchego do lar ou trazer alguma memória afetiva. Comigo funcionou e muito! Já falei aqui no blog que um dos sabores da minha infância é o gosto da Acerolândia, de Paudalho. Quando vi que no cardápio tinha uma sobremesa feita com o sorvete de lá, enlouqueci e a dúvida do que pedir foi toda embora. A delícia em questão - que me deixou viciada e, neste momento, enquanto escrevo, me deixa salivando e doida pra ir lá na venda - recebeu o nome de Na Venda do Seu Conrado e é assim, oh: o danado do sorvete de acerola, fatias de pão de ló e chocolate derretido. Acho que o nome podia ser trocado por felicidade! (R$ 9,80)

Na Venda do Seu Conrado. Ô delícia!
30.1.14

Um final de semana no Litoral Sul da Paraíba

Era um sábado de sol e eu estava em casa sem ter muito o que fazer e com uma virose que me impossibilitava de ir à praia. Aliás, as últimas tentativas de pegar um sol e tomar um banho de mar tinham sido frustradas. No auge de uma crise de abstinência praieira, decidi que, boa ou ruim, no outro final de semana eu iria viajar para alguma praia próxima. Fui pra internet e resolvi que iria para o litoral sul da Paraíba, mais especificamente para Carapibus e suas vizinhas. Na outra sexta-feira, no fim da tarde, colocamos as malas no carro e partimos.

Para chegar lá, pegamos a BR 101 e, já na Paraíba, entramos na PB 018. O tempo de viagem, saindo aqui de Recife, pegando o transitozinho chato de Abreu e Lima e chegando lá foi mais ou menos duas horas. Jogamos a mala no quarto da Pousada Anauê e saímos pra pisar na areia, dar uma volta pelo centro de Jacumã - que não oferece muita coisa à noite - e comer uma comidinha gostosa na Peixada do Abílio.

Roda-gigante para animar a night de Jacumã
22.1.14

Compras em Gramado e Canela

Eu não sei porque me meti a escrever um post desses, afinal, eu e as compras não temos uma relação de tanta afinidade. Mas é que, pra muita gente, quando se fala em ir para Gramado se pensa logo nos produtos em couro, nos chocolates e vinhos da região. Por isso achei que devia deixar aqui o meu registro, apesar de não ter muito gabarito pra falar sobre o assunto. :P

De cara, digo logo que não achei nada vantajoso em termos de preço. Eu sei que a época também não ajudou muito, afinal, dezembro com Natal Luz é um bom motivo para os lojistas colocarem os preços lá em cima. O máximo que vi de barato foi uma loja que tinha na Av. Borges de Medeiros vendendo três sapatilhas a R$ 99. Realmente o preço tava bom, mas quando cheguei perto não vi nada que me agradasse não. Mas, enfim, gosto é que nem..., né?!

Outra coisa: quando se viaja a Gramado com os pacotes de agências de turismo, eles sempre te levam a algum lugar onde você possa deixar uns reais. E eles, claro, ganham uma comissão em cima disso. Pela experiência que tive, aconselho: não acredite sempre nas conversas moles dos guias de que o preço é fabuloso não, viu?! Pelo que pesquisei, ao contrário, muitas lojas têm preços péssimos.

O Tour de Compras

Num dos dias de viagem caiu um temporal de acabar o mundo. Era chuva com raio, trovão, o djabo a quatro. Se fosse aqui, meu Deus, Recife tinha ido embora pelo bueiro. Esse era o dia também de um passeio "cortesia", o tour de compras, que iria nos levar a uma fábrica de cristais que usa a técnica de Murano; loja de artigos de couro; loja de artigos esportivos e a uma fábrica de chocolate. A tarde seria reservada para conhecer a cidade de Nova Petrópolis. Como a gente se interessou pela parte da tarde e o tempo tava ruim, resolvemos fazer o passeio.

Deixo aqui minhas impressões, mas aviso que são bem particulares, tá?! Se vocês têm outro perfil e gostam de comprar, vão em frente.
1. Na Fábrica de Cristais de Gramado, a apresentação e demonstração do processo de fabricação é legalzinha, mas eu não tive vontade de comprar nada. Além de tudo ser muito caro, era também muito feio. #prontofalei;

Fábrica de cristais: cada coisa feia danada!
20.1.14

Como se locomover em Gramado

Quando comecei as minhas pesquisas sobre Gramado esperava encontrar uma forma de conhecer a cidade por conta própria, mas sem depender de alugar um carro, que é o que normalmente as pessoas fazem quando vão pra lá. Mas realmente não há (ou não havia) como fugir disso. Então, como não queríamos depender de carro, resolvemos contratar o pacote da Liga Turismo com três passeios: tour Gramado e Canela, Tour de Compras (aff, depois falo sobre ele) e Tour da uva e dos vinhos, além do translado de POA até o nosso destino, nos deixando de volta no aeroporto, no último dia.

Vantagem: com pacote da agência você é recebido com chocolate! :D
7.1.14

Passeando em Gramado: roteiro e dicas

Chegamos em Gramado numa terça-feira, dia 03 de dezembro, às 23h. Estava um friiio danado e estávamos mortos de sono e de fome. E de curiosidade para ver as luzes e a decoração tão falada do Natal Luz. Mas não vi nada demais neste momento, porque o caminho para a nossa pousada não passava pelo centrinho. Ficou para o outro dia.

Na primeira noite, então, só restou sair para comer uma pizza num restaurante a algumas quadras da Pousada Betânia, onde a gente estava hospedado (ótima, por sinal). Perguntamos ao recepcionista se era perigoso ir andando àquela hora e a resposta foi: "Perigoso não, é esquisito". Então fomos. Realmente era esquisito porque não tinha movimento nenhum, estava frio e escuro, com uma neblina que piorava ainda mais a visibilidade. Tudo digno de cena de filme de terror. Mas o perigo, ah, esse não existe por ali. Essa cena foi repetida durante toda a viagem e o máximo de medo que tivemos foi de um cachorrinho que nos deu um susto sem querer.

Pousada Betânia