9.10.12

Passeando em Paris :: Montmartre, Sacré Coeur, Champs Elysées, Arco do Triunfo

Terça-feira, 15 de maio de 2012

Acordamos com aquela ansiedade de quem está em Paris. Como o hostel ficava em Montmartre, resolvemos reservar a manhã para conhecer "nosso" bairro. O destino principal foi o símbolo daquela região, a Basílica de Sacré Coeur. A igreja é linda, construída em mármore, e o lugar deixa tudo ainda mais belo. Me senti a própria Amelie Poulain quando a vi de baixo, com aquele jardim e o carrossel. :D Chegando lá o ideal é pegar o funiculare para subir até a basílica, pois é bem cansativo ir andando. Além de ser prático, é mais uma experiência de viagem, né?!

Basílica des Sacré Coeur, símbolo de Montmartre

Funiculare

Quando a gente chegou lá em cima começou o sofrimento: estava muito, mas muuuito frio. Entramos correndo na igreja. Quando saímos, o tempo piorou. Começou a chuva e a gente percebeu que não ia dar pra aguentar muito tempo com aquelas roupas. Saímos da Basílica e fomos conhecer o bairro. Por lá há várias lojinhas de souvenirs que vendem coisas bem legais e com um preço não tão alto. Na frente da Sacré Ecour tem uma loja grande que é um pouco mais cara, mas também não absurda.

Eu e a Sacré Coeur
Fomos na Praça du Tertre, a famosa praça dos artistas de Montmartre. Deu pra perceber que devia ser ótima... em dia de sol. Como estava chovendo a maioria dos artistas estava com as coisas empacotadas. Ficamos de voltar outro dia. Passamos na Praça des Abbesses, onde fica o Muro dos "Eu te amo" (Mur des Je T'aime), que tem a frase escrita em mais de 300 línguas. Nada mais justo para um casal em Lua de Mel que tirar muitas fotos tendo ele como cenário. :)

Mur des Je T'aime, na Place des Abbesses

Tinha que ter essa foto

Depois fomos ao hostel trocar de roupa e voltamos à Praça du Tertre para procurar um restaurante. Pagamos 14,40 EUR no menu fechado do almoço, que estava delicioso! Em Paris realmente se come bem. Fiquei feliz da vida! Já de barriga cheia, fomos reservar o show do Moulin Rouge para a noite, que ganhamos de presente de Lua de Mel (105 EUR por pessoa, com direito a espumante). Você faz a reserva na loja do lugar, mas o pagamento só é feito na hora do espetáculo.

Pegamos o metrô e fomos com destino ao Arco do Triunfo. Minha amiga viajada Eliza tinha me dito: "Mulher, é emocionante porque a saída do metrô é em cima do Arco, você sai e já vai vendo aquele monumento". E é bem assim mesmo (se você sair pela saída certa, claro). Muita gente tirando fotos e nós garantimos a nossa. Resolvemos não entrar porque ainda não estávamos com o Museum Pass ativado (compramos no Centro de Informações Turísticas da Praça du Tertre, mas não ativamos. Custou 54 EUR pelo cartão válido por quatro dias).

Arco do Triunfo
Fomos caminhar, com toda a nossa coragem diante do frio, pela Champs Elysées. Cada loja absurda ao longo daquela avenida larga e linda. Há vários cafés pela via, o que deixa o trajeto ainda mais charmoso. Fomos até o final, na Place de La Concorde, e de lá passamos em frente aos Grand e Petit Palais. Depois da caminhada, hora de descansar para a noite no Moulin Rouge. Ah! Mas antes de chegar ao hostel, demos uma paradinha para foto no Café des Deux Moulins, onde foi gravado O Fabuloso Destino de Amelie Poulin


Muito chique!

Café des deux moulins

Eu e Amelie

Moulin Rouge e Pigalle

O show estava marcado para às 23h, mas fomos bem mais cedo e aproveitamos para conhecer Pigalle, o bairro conhecido por seus sex shops e cabarés. Andamos bastante, mas confesso que com um pouco de medo. Tem uma galera meio mal encarada por lá e há muita prostituição, o que deixa o bairro esquisito. Quando já estávamos indo ao Moulin Rouge eu fiquei louca porque achei que íamos ser assaltados. Os caras atrás da gente depois chegaram e nos ofereceram droga. Ufa, que medo!

Bom, umas 22h fomos para a fila, que já tinha começado a se formar. Nela conhecemos Sara e Nalvinha, duas baianas engraçadíssimas que nos renderam boas histórias da viagem. 

Moulin Rouge
Demos sorte e pegamos uma mesa bem legal, com uma vista ótima, e ao nosso lado sentou um casal de gaúchos gente boa. Foi ótimo porque a essa altura da viagem eu amava encontrar brasileiros.

Sobre o show: é um grande espetáculo, mega produção, com direito a aquário saindo do palco com cobras gigantes e dançarinas, mas é brega. Aliás, bem brega. É o tipo de espetáculo que americano gosta, se é que vocês me entendem. Eles, que viram o show de antes, passavam por nós encantados, dizendo que era lindo, maravilhoso. As partes mais legais que achei foram os intervalos, quando mágicos, humoristas e malabaristas entretiam o público. Bom, mas claro que valeu a experiência, o champagne e as histórias de Sara e Nalvinha. Mas não é imperdível não, na minha opinião. E é caro até demais, né?!

Dentro do Moulin Rouge
Era tarde quando saímos de lá e fomos andando ao nosso hostel, que ficava bem pertinho. Já estava mais do que na hora de descansar para o novo dia, que seria cansativo, mas muito, muito divertido! :D

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