Saímos aqui de Recife no dia 29 de março, às 1h47, num voo da Copa Airlines. Eu ainda estava me recuperando de uma conjuntivite e uma amidalite e vinha tomando zilhões de remédios com hora certa e tal. Então, dessa vez, não estava embarcando com tanta euforia como de costume.
Para piorar, o voo foi péssimo. Já deixo logo a dica para quem for por esta cia aérea: só compre se a passagem estiver muito barata, porque o voo é mega desconfortável. O avião é pequeno, as fileiras entre as cadeiras praticamente não têm espaço. Os assentos também não são muito bons e é preciso fazer manobras para conseguir uma posição confortável para dormir e aguentar as quase sete horas de voo até o Panamá. De lá, ainda mais algumas longas horas até chegar à Cidade do México, destino final. Pelo menos esse segundo avião era um pouquinho mais novo...
Depois dos processos todos de chegada, fomos trocar nossos dólares por pesos mexicanos ainda no aeroporto (US$ 1 = MXN 12,66). Não levamos daqui, pois é difícil fazer essa conversão ainda no Brasil e as taxas não eram muito vantajosas. Feito isso, logo na saída, pegamos um táxi - o tal táxi de sítio - pois fomos orientados por muita gente que não é seguro pegar táxis comuns na Cidade do México. Ah, atenção! Há uns quatro guichês, um colado no outro, na saída, mas os preços variam bastante. Pergunte em todos e veja o mais barato. Incrível como a diferença era grande!
Anote: táxi do aeroporto ao Zócalo = MXN 165, cerca de R$ 26.
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Zócalo e Palácio Nacional |
Ficamos hospedados no hostel
Mundo Joven Catedral, o mais famosinho da cidade e que tem a melhor localização. Quando chegamos, percebemos que o lugar era realmente muito legal, organizado, mas... quase morri sem ar só de olhar o quarto da gente. Ficamos em um quarto de casal, privado, que mal tinha espaço para deixar a mala. Para ter uma noção, o banheiro era maior do que o quarto! Além disso, eles tinham resolvido passar verniz em todas as janelas e não havia sequer um ventilador. Desci e consegui um na recepção, mas quis sair dali correndo. Depois soube que os quartos coletivos são bem legais, mas se você vai ficar em quarto privado de casal, melhor escolher outro hostel. Não indico!
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Entrada do nosso hostel |
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Táxis elétricos |
Bom, era meio da tarde e ainda dava tempo de passear, embora a gente estivesse bem cansado da viagem. Pegamos o
Turibus, em frente ao nosso hostel, para dar um passeio geral pela cidade. Era sexta-feira santa, por isso enfrentamos uma fila bem grandinha. Nesse momento percebi de cara duas coisas que adorei: a primeira é que os mexicanos são super simpáticos! A gente fez amizade com uma senhora,
Inés, e seu filho e eles eram bem solícitos e tal. A segunda coisa que notei é que o mexicano gosta de passear, curtir sua cidade. O Turibus é um serviço
beeem turístico, mas a grande maioria das pessoas que estava fazendo o passeio era mexicana. Adorei isso!
Anote: Turibus = MXN 165
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Filinha básica para o Turibus |
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Turibus chegando no Monumento de la Revolución |
Bom, o passeio foi a melhor escolha para esse dia de cansaço depois de uma viagem desconfortável. Além disso, eu senti os efeitos da altitude. Fiquei um pouco tonta, enjoada, como se tivesse em um navio, sabe?! Acho que fiquei uns dois dias assim, então conhecer a cidade do ônibus, nesse primeiro momento, foi bem legal, mesmo porque percorremos os principais pontos e deu pra ter uma noção geral de tudo. E minhas expectativas foram altamente superadas! Deu pra ver a alegria das pessoas, a animação da cidade, os lugares e ruas arborizados, as ruas fechadas para pedestres, as diversas formas de locomoção, muita música e festa, a simpatia exagerada dos homens com as mulheres, o contraste de partes modernas da cidade e das mais antigas, onde os índios fazem rituais a todo momento, a arquitetura e, claro, a fama de apimentada que tem a culinária local. Enfim, a variedade de coisas e riquezas que aquele lugar oferece. Foi uma amostrinha para deixar a gente com muita vontade de aproveitar tudo e de que chegasse logo o próximo dia da viagem.
Curiosidade: eu tive muitas dúvidas quanto ao tipo de roupa que deveria levar, pois nas minhas pesquisas a temperatura variava de 9 a 26 graus e sempre via fotos de pessoas encasacadas. Ao chegar lá, percebi: o povo gosta de sentir calor! Um sol danado, abafado, e o povo de casaco, sempre. Só faz um friozinho à noite e no comecinho da manhã, mas no resto é bem quente. Estranho, né?! :P
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Edifícios modernos na Av. Paseo de La Reforma |
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Típico mexicano. Detalhe: tava um calor danado! |
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Shopping no bairro de Polanco |
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Rua de pedestres |
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Eu, João e a Catedral Metropolitana ao fundo
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3 Pitacos:
Estou amando seus relatos!Vou para Cidade do México agora em outubro. Vc se recorda quanto gastou com alimentação e passeios?!
Desde já muito obrigada!
A gente calculou uma média de R$ 130 por pessoa. Mas fizemos alguns passeios mais caros, no caribe, por fora dessa conta. ;)
Desde já agradeço!
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